Na obra do espírito Ramatis, “O Evangelho à Luz do Cosmo”, 10ª edição, pp. 117-118, tem um texto reproduzido no livro “Mecanismos Cósmicos de A a Z – O amor do Pai”, das obras do espírito Ramatis e organização de Sidnei Carvalho, com o título “Amor – forma de felicidade”, que fiz uma reflexão imediata sobre a ideia da nova forma de religião que dei o título “Escola Igreja Trabalho e Amor”. Vejamos o é dito:
Sob a inspiração e a regência legislativa dos preceitos evangélicos, todos os problemas desagradáveis, trágicos e desventurados do mundo seriam definitivamente resolvidos com sabedoria, tolerância, amor e confiança mútua. Toda atividade criminosa, exploradora e separatista da personalidade humana, que por força de interesses pessoais chega até a perversidade de matar e pilhar, seria completamente extinta sob a norma incondicional do “Ama ao próximo como a ti mesmo” ou “Fazes aos outros o que queres que te façam”. O Amor preceituado, exaltado e vivido Jesus e retratado no Evangelho extinguirá também os fanatismos, sectarismos, e as discussões e lutas religiosas, que são frutos das interpretações bíblicas bizantinas e pessoais de sacerdotes, ou líderes religiosos, que ainda não compreendem a própria máxima de Paulo: “A letra mata e o espírito vivifica”.
Sob a propaganda exclusiva do Amor, em vez de códigos, dogmas e postulados sectaristas religiosos, desapareciam as divergências religiosas e os povos confraternizar-se-iam num rebanho e obedientes a um só Pastor. Por isso, Jesus é o Mestre da eterna sabedoria, e o Evangelho jamais há de requerer a providência de se modificar o seu conteúdo elucidativo espiritual. Até o homem tolo sabe e sente que em qualquer posição geográfica da Terra, ou na imensidão cósmica, “Só o Amor salva o homem!”, conforme conceituou o inominável Jesus.
O amor que o Evangelho proclama significa a própria lei regente e orientadora do passado e do futuro do homem. É o catalisador da própria frequência normal do homem superior, seja qual for a sua constituição biológica ou morfológica, quer ele viva na face da Terra, de Júpiter, Arcturo ou Sírius. Sob todas as configurações morfológicas, por mais excêntricas ou extemporâneas e, também, no âmago de todos os povos e todas as raças, palpita sempre o espírito eterno criado por Deus, que é o amor; por este motivo, só o amor sublima. Ele é como o sangue na fisiologia do organismo; tudo irriga, tudo nutre e, consequentemente, o amor é o sustentáculo do Universo. Amor puro, integral, incondicional, dispensa qualquer discussão ou análise, porque não é uma virtude ou concessão ocasional a cargo da legislação divina, mas é essência da manifestação criadora do próprio Espírito e a norma fundamental e superior da própria vida.
Vejo uma sintonia perfeita desse texto com a ideia de uma igreja com esse título, Escola Igreja Trabalho e Amor.
Escola para que o crente sinta que deve estar sempre estudando, sabendo que a ignorância é a forma que fomos criados por Deus e que devemos lutar para vence-la a todo instante.
Igreja para sentir que devemos reverenciar Deus e respeitando as diversas formas que essa reverência é feita ao redor do mundo, compreendendo as diversas formas de manifestações dos diferentes cultos.
Trabalho, por ser a capacidade do homem se preservar biológica e espiritualmente diante da vida, conseguindo os recursos para si, para a prole e para ajudar ao próximo que atravesse dificuldades e que esteja ao seu alcance.
Finalmente, o amor, o protagonista do texto de Ramatis, e que é a energia para movimentar todos os aspectos que foram mencionados, escola, igreja e trabalho. Essa energia do Amor deve fluir de forma pura, incondicional, por todas as mentes, coração e músculos, de todos os fiéis, para que o Reino de Deus seja viabilizado em nossos corações, na família e na sociedade.