Foi levado o Evangelho para o lar, no dia 05-05-19, no sentido de provocar a reflexão sobre os conflitos que nos atinge, compreendendo as lições de Jesus. O grupo familiar no momento estava composto por 6 pessoas (A., B., N., J., C. e D.). O tema escolhido, do livro “Caminho, Verdade e Vida” através da intuição da filha caçula, foi “A Regra áurea” cujo teor vai reproduzido abaixo.
A REGRA ÁUREA
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo. ” — Jesus. (MATEUS, 22;39.)
Incontestavelmente, muitos séculos antes da vinda do Cristo já era ensinada no mundo a Regra Áurea, trazida por embaixadores de sua sabedoria e misericórdia. Importa esclarecer, todavia, que semelhante princípio era transmitido com maior ou menor exemplificação de seus expositores.
Diziam os gregos: “Não façais ao próximo o que não desejais receber dele. ”
Afirmavam os persas: “Fazei como quereis que se vos faça. ”
Declaravam os chineses: “O que não desejais para vós, não façais a outrem.”
Recomendavam os egípcios: “Deixai passar aquele que fez aos outros o que desejava para si.”
Doutrinavam os hebreus: “O que não quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.”
Insistiam os romanos: “A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo.”
Na antiguidade, todos os povos receberam a lei de ouro da magnanimidade do Cristo.
Profetas, administradores, juízes e filósofos, porém, procederam como instrumentos mais ou menos identificados com a inspiração dos planos mais altos da vida.
Suas figuras apagaram-se no recinto dos templos iniciáticos ou confundiram-se na tela do tempo em vista de seus testemunhos fragmentários.
Com o Mestre, todavia, a Regra Áurea é a novidade divina, porque Jesus a ensinou e exemplificou, não com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, à claridade das praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.
Durante o chamado à reflexão, começando pela pessoa de menor idade, observamos o seguinte.
C., a pessoa de menor idade, não conseguiu esboçar uma compreensão mais aprofundada sobre o texto
J., ressaltou a importância da comunicação e que o amor a si próprio não pode ser exagerado, senão entra no problema do egoísmo;
N., ressaltou que deve se ter a preocupação de não machucar o outro, quando se tem um excesso de amor próprio;
A., considera que quando se ama de verdade, tudo é superado, e que o amor a si próprio não pode ser tão exagerado a ponto de causar conflitos;
B., não consegue elaborar um pensamento, uma reflexão, percebe-se a intensidade de um bloqueio emocional pela presença de lágrimas; e
D., ressalta a importância da Compreensão, da Fé e do Amor para a resolução de qualquer tipo de problemas.
Após a prece inicial e a leitura do texto com as reflexões, foram feitas algumas considerações, para que as reflexões permaneçam no íntimo de cada um, sintonizados com a mensagem do Cristo.
É importante que haja a compreensão dos problemas que a vida nos traz para que possamos considerar as lições do Cristo e ter a boa vontade de coloca-las em prática. Observamos que duas pessoas não conseguiram ter uma compreensão do texto e expressar o que sentia. A mais jovem pelo motivo do cérebro ainda não ter maturação suficiente para isso acontecer. A outra pessoa, certamente se envolveu em sérios conflitos emocionais que provocou o bloqueio da racionalidade. Pode ser até que tenha compreendido alguma coisa, mas não consegue a expressão. Esta é a pessoa mais comprometida e que pode procurar ajuda em substâncias químicas, o que pode aliviar de imediato, mas com o tempo aprofunda cada vez mais os conflitos e a dificuldade de resolução. Fica a orientação para que todos procurem a harmonia interna e o recurso da oração, inclusive a oração de Intercessão, orar por outras pessoas, pois faz parte de ser cristão (Efésios 6:18). Outras pessoas precisam de nossas orações por: salvação, cura, libertação, soluções, ajuda, sustento, força... Deus ouve nossas orações e ajuda as pessoas por quem oramos. É preciso termos compaixão e paciência, para que o tempo e a boa vontade de todos opere a harmonia que o Senhor deseja para todos seus filhos.
Terminamos a reunião com uma prece de agradecimento e todos trocamos abraços fraternos, com a promessa de voltar a nos reunir em nova oportunidade.