A Dignidade de um homem, depende dos princípios e ideais que ele adota, que ele inclui e assimila. Da mesma forma que o organismo se acostuma com os alimentos, quando não existam outros que mais lhe apeteçam.
As leis de um país são de acordo com o povo que esse país acolhe. E esse povo, seguindo os caminhos disponibilizados por Deus, a inteligência suprema, de forma positiva, harmônica, justa, vai construindo a sua identidade, e, se positiva, a sua dignidade.
O modo como é sentida a dignidade varia de pessoa para pessoa, mas, as bases fundamentais são as mesmas em todas as criaturas e nações.
Podemos manter a nossa dignidade enquanto cidadão, pagando corretamente nossos impostos, mas os gestores públicos podem perder a dignidade quando usam esse dinheiro de forma criminosa, aplicando atos de corrupção.
O funcionário que recolhe os impostos por força da lei e da obrigação funcional, pode manter sua dignidade valorizada no respeito àqueles que entregam os tributos, reconhecendo como sendo o suor do rosto deles. Isso é uma forma de caridade, para aquele que é subjugado para servir de escravo aos gestores corruptos. A caridade, uma forma de amor, é importante para construir um caráter puro.
Podemos ter ideais, que ultrapassem as fronteiras do homem comum. Isso é bom, mas cuidado! As ideias faraônicas, deixam estampar nas estruturas vitais a feição de grandeza. Por isso é preciso ter maiores cuidados, pois as criações mentais podem nos perseguir, tomando a maior parte do nosso tempo de trabalho e de repouso.
Os grandes navios, que descarregam as nossas vistas, começaram por simples desenhos, por poucas palavras, pelo toque de duas mãos, de minuto a minuto, e de dia a dia, talvez anos. Todos os esforços têm uma sequência, que o tempo domina, e nada foge dessa lei. Vejamos o livro sagrado o que nos diz: há um espaço de profeta a profeta, para que se consolidem as leis de Deus na Terra e nos corações dos homens! Não queiramos coisas grandes demais, sem começar pelas pequenas, que formam o alicerce, pois assim é tudo o que existe.
Tudo no universo, inclusive a Terra, é bafejada pela luz de Deus, agora com mais intensidade em função do grande número de consciências que começam a despertar a fé genuína, mas, para tanto, é bom que saibamos do gasto de milênios sem conta para atingir esse estágio.
Somente as gerações do futuro se certificarão, pela fé e pela ciência, da verdade que acabaremos por perceber.
A decência, no meio em que ora vivemos, é obrigada a despir-se das roupas da imposição interesseira. Ela não pode aceitar as escórias da mentira autoritária para satisfazer a arrogância e a brutalidade.
Todos os que se interessam pela verdade, foram chamados e escolhidos por uma força maior para que, por esse meio, possamos sentir e entender a boa nova do Reino, aprimorando nossas virtudes e procurando outras pela luz que acendemos para todos.
Compreendamos a importância de termos a intenção da sinceridade, a vontade de sermos grandes para ajudar os menores. No entanto é muito justo que olhemos os meios que procuramos.
É muito nobre que todas as vias sejam lícitas, para que não venhamos a cair, antes de andar. A honra faz parte das belezas espirituais da alma, mas quando ela não exige a destruição, nem procura humilhar quem nos ofendem.
Honra, dignidade e honestidade diante dos nossos compromissos, à luz do amor. Haveremos de encontrar muitas e muitas oportunidades de testar o coração na Dignidade pura, porque aquele que se aproxima da verdade sofre primeiro as consequências da mentira e do engano.