Há quem exista nesta vida, eu sei
Que finge a dor que realmente tem
São os poetas do aqui e do além
E com eles um dia conversei
Disse da minha louca ilusão
De ter um mundo cheio de amor
Que cada um vivesse em esplendor
Sem nunca ter preso o coração
Responderam todos, mas, que ironia!
Pois nós tentamos a mesma fantasia
Como fantasmas vivíamos com decência
Mas tínhamos que colocar em nossos versos
Toda a tristeza de viver em dor imersos
E o coração preso nas malhas da inocência