O sol se levanta e a mim desperta
Com a luz fresca do arrebol
Pulo da cama, vou para a festa
Tocar a vida, em bom futebol
Mas quando abro os olhos e vejo
Que é uma, outra, a realidade
Que nada tenho do que almejo
E que me afogo... tanta saudade
O sol não nasce, é pura ilusão
Pois para mim sempre ele morre
Nas areias secas do coração
O meu pranto, surdo, deixa fluir
Rio de lágrimas que por mim corre
E que derretem o meu existir