A 6ª aula intitulada “O Brasil será mesmo o coração do mundo e a pátria do Evangelho? ” do curso, O Fim dos Tempos 2, promovido pelo Instituto Brasileiro de Benemerência e Integração do Ser (IBBIS), em 12-10.2017, traz importantes informações que reproduzirei sequencialmente em alguns dias, para nossa reflexão.
Assim como o mundo passou da injustiça dos PRIVILÉGIOS DE CLASSE À JUSTIÇA DAS IGUALDADES POLÍTICAS, e está passando da injustiça da concentração econômica à JUSTIÇA DE UMA DISTRIBUIÇÃO MAIS EQUITATIVA DOS BENS, também passará da escravidão do trabalho material à LIBERTAÇÃO DELE COM A MÁQUINA E COM A CIÊNCIA (domínio sobre as forças da natureza), depois passará da IGNORÂNCIA AO CONHECIMENTO E, POR FIM, DO CONHECIMENTO À BONDADE. (Pietro Ubaldi, Profecias).
Esse processo evolutivo descrito por Pietro Ubaldi, na captação das Noures dos pensamentos, realizados por ele à noite, mostra de forma didática como as coisas estão se passando no mundo, com revoluções motivadas pelas injustiças que degradam a dignidade humana. Acontece que, os mesmos ideias que se contrapõem as injustiças que os próprios homens cometeram, esses mesmos revolucionários, em posse do poder, terminam se comportando da mesma forma e trazendo por sua vez, mais desgraça à humanidade. Observamos isso na Revolução Francesa, com seu ideal de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, vimos o banho de sangue que isso se tornou, e até hoje o seu presidente, eleito conforme aqueles revolucionários queriam, colocam sérias críticas à nossa liberdade de sermos dirigidos pelo presidente que escolhemos e ameaça até o envio de soldados confrontando a nossa soberania na Amazônia.
Observamos na Revolução Russa, o mesmo caminho. Inicialmente com o objetivo nobre da igualdade, de tirar os camponeses da miséria, com o ideal comunista, terminou num regime totalitário, sanguinário de características globais, exportando para todos os lados grupos guerrilheiros com os objetivos de se reproduzirem.
Os Estados Unidos tentaram com certo sucesso a implantar os ideais da liberdade, fazendo o confronto junto com a Inglaterra da ameaça também globalista do reinado de terror dos nazistas, que queriam implantar uma dominância de milhares de anos do III Reich ao redor do mundo.
Todos esses movimentos apesar de terem fracassado na essência de seus ideais, não deixaram de contribuir para colocar no mundo traços da utopia que não conseguiram alcançar, dentro da igualdade e da liberdade. Possivelmente caiba ao Brasil a responsabilidade de conduzir o projeto de Fraternidade, colocando em prática o ideal cristão em todas as dimensões, políticas e administrativas.