É necessário fazer as coisas acontecerem. Cada pessoa imbuída desse propósito de construção do Reino de Deus, em processo de Reforma Íntima para conquistar o direito de cidadania deste Reino, poderá agora, por meio de sua pessoa, seu cargo e estilo de vida, evangelizar outras pessoas para que também se sintam motivadas para fazer a Reforma Íntima, dentro ou fora de alguma igreja, centro ou templo.
Independente ou integrado a alguma religião, a pessoa reflete seu sucesso nessa construção, na capacidade de tomar decisões bem fundamentadas no Evangelho. Algumas decisões são menos importantes, como tipo de roupa, forma de locomoção, etc., enquanto outras são essenciais, como a aplicação do Amor Incondicional em todas as circunstâncias, a partir de sim mesmo, na aplicação da Reforma Íntima. Sempre existirá uma influência espiritual positiva ou negativa, sussurrando “sim” ou “não” quando estivermos frente a uma decisão difícil. Além de orarmos para que nosso Anjo da Guarda e Espírito Santo nos auxilie, devemos considerar algumas estratégias para aumentar nosso sucesso.
1. Reconhecer a decisão íntima, no uso do Livre Arbítrio, de fazer a vontade do Pai, sendo um dos construtores do Seu Reino. Melhorar o processo decisório se conhecendo melhor, se é mais racional ou emocional, se trabalha mais com o abstrato que com o concreto, se é impulsivo ou pondera as informações, se procura soluções imediatas ou de longo prazo.
2. Envolver os confrades, colegas, amigos, na importância da construção do Reino de Deus, melhorando suas decisões e tornando-se receptivo à novas perspectivas, escutar pontos de vista diferentes sem ficar na defensiva e testar as ideias dos outros antes de formar opinião.
3. Lutar contra a tentação de resolver os problemas atuais com soluções do passado, se esquivando dos hábitos e padrões adquiridos e engessados na visão de mundo, pois o mundo muda muito rápido para se recorrer cegamente aos antigos métodos.
4. Resolver o problema com uma perspectiva de vencedor, buscando decisões que valorizem ao máximo possível todas as pessoas envolvidas, pois ajudando-as a vencer elas buscarão forma de retribuição, formando o reflexo solidário.
5. Solicitar informações das pessoas afetadas por determinada decisão, pois ela jamais funcionará se as pessoas sentirem que são negativas. Passam a sabotá-la. Devemos envolver as pessoas nas decisões para que aumente a probabilidade delas darem tudo de si para fazer da decisão um sucesso. Podem até indicar soluções mais efetivas.
6. Certificar-se de que estar sendo resolvido o problema certo fazendo perguntas como: quais são os sintomas do problema? Quais são suas causas básicas? Existe alguma lacuna entre a posição atual e a posição desejada?
7. Considerar o maior número possível de soluções, usando a criatividade, realizando brainstormings individuais ou em grupo, dando atenção a todas elas antes de avalia-las, valorizando cada alternativa pelo que ela tem de bom antes de considerar suas limitações.
8. Perceber que até as melhores soluções podem abrir a porta para novos problemas. Antes de adotar uma solução, analisar o futuro afim de prever suas consequências. Imaginar o pior cenário possível para uma solução antes de seguir em frente, perguntando aos outros: o que poderia dar errado nesse plano?
9. Se estiver usando dados brutos como base de decisão, verificar os números. Os números não falam por si, são especificados por seres humanos geralmente contaminados pelo egoísmo, que têm opiniões sobre o que esperam encontrar, por isso são inerentemente tendenciosos. Não se deixar seduzir pela objetividade subjetiva dos números. Qual a origem dos dados? Como foram coletados? Quais as premissas e os pressupostos subjacentes? Qual ideologia existe por trás? Qual objetivo final?
10. Ao tomar uma decisão que afete os outros, esclareça o que levou a decidir. Privilegiar sempre a transparência, a verdade, que o objetivo final é a construção do Reino de Deus onde todos serão beneficiados sob a luz da justiça. Que o egoísmo deve ser contido em benefício do próximo, da criação da Família Universal.
11. Pensar em termos de satisfazer em todos os cenários as condições do Amor Incondicional e não de otimizar uma questão para harmonizar interesses egoístas, pois esses sempre trarão prejuízos individuais ou coletivos.
12. Saber fazer muitas perguntas para obter as melhores informações. As melhores perguntas são aquelas que respondem a todas as perguntas que foram obtidas nas perguntas iniciais. Permitem investigar a fundo os assuntos.
13. Aprender com as decisões anteriores, analisando novamente cada decisão que se tomou. Tratar cada decisão inicial como um estudo de caso para o desenvolvimento pessoal, em que nível se encontra a Reforma Íntima que está sendo praticada. O que fez bem ou mal na última decisão tomada? Por que? O que faria diferente dessa vez?
14. Pedir a opinião dos outros. Será que foi feita a decisão certa? Mantenha ao seu redor pessoas fortes nos princípios evangélicos, na aplicação do Amor Incondicional, para questionar suas ideias, para que as más ideias jamais sejam aplicadas. Interessante dizer algo como “essa ideia só será implementada depois que forem dados três motivos pelos quais ela poderia falhar”. E ouça-os.
Com essas estratégias podemos agir com mais competência na construção do Reino de Deus, sabendo da forte oposição que iremos receber dos interesses egoístas que irão ser contrariados.