Nós, todos, homens de bem, estamos engajados no exército de Deus, na longa guerra espiritual, onde as forças do Ego, dentro de cada um de nós, constroem a maldade e seus exércitos.
Eu, procuro me situar dentro do exército de Deus, da bondade sem subterfúgios, da verdade sem falsidades, sob o comando do Mestre Jesus. Ele sinalizou há 2 mil anos que o Reino de Deus estava próximo, para que limpássemos nossos corações do lixo do egoísmo nos capacitando para ser cidadãos deste Reino, mesmo que a coletividade onde estivéssemos inseridos, tivesse ainda a preponderância da maldade.
Esta é a condição que eu e muitos iguais ou superiores a mim, dentro da hierarquia espiritual, vivemos aqui no planeta Terra. Sabemos que nosso dever frente ao nosso Comandante é ser um homem de bem, em qualquer circunstância. Devemos usar os talentos que o Pai nos deu para fortalecer o exército do Bem. Cada um tem uma posição definida no contexto social, quer seja dentro de uma religião ou não.
Agora, mesmo reconhecendo toda essa sistemática, essa estratégia de guerra, também reconhecemos que as forças do mal residem também dentro de nós, fazem eco com nossos desejos corporais, com as defesas do Ego. Mesmo querendo fazer o trabalho que nos compete, pela formação profissional, pela intuição espiritual, mesmo assim somos constantemente boicotados pelos instintos.
Dentro da minha formação acadêmica e preparação espiritual, fui intuído a promover um evento universitário para levantar a questão do ponto de vista acadêmico, em que ponto estamos quanto a construção do esperado Reino de Deus dentro da coletividade. Fiz o projeto sem tergiversações, mas a eficiência para a sua realização ficou muito a desejar. Tanto no levantamento do potencial acadêmico para registrar os avanços científicos e tecnológicos que tivemos nesses 2 mil anos, quanto o convite as diversas igrejas para elas prestarem os seus testemunhos do que está sendo feito nesse sentido.
O evento será realizado dentro de 6 dias, 90% da organização já deveria ter sido feito. Porém avalio que apenas 20% deve ter sido feito. Esse é um aspecto que devo colocar com a máxima honestidade e transparência, para mostrar que o real combate não está sendo feito no exterior, e sim dentro de nós mesmos. Eu tenho que ter habilidade para vencer os desejos da carne, por repouso, por atividades desviadas do foco. Esta batalha inicial, da organização do evento, considero uma derrota para mim. Não fui suficientemente competente para neste momento está com 90% do evento organizado. Esta é uma lição para meus colegas, companheiros nesta guerra. Devemos atentar para nossas deficiências espirituais, para a força dos instintos, dos desejos da carne. Aí está o primeiro obstáculo, o motivo das primeiras derrotas.