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Meu Diário
15/11/2019 01h55
REPÚBLICA APODRECIDA

            Hoje se comemora mais um ano da proclamação da república. Se nós, enquanto nação, tivéssemos o conhecimento da verdade da origem desse acontecimento e as suas consequências até os dias atuais, não estaríamos dispostos à comemoração, e sim a reabilitação da monarquia. A República apodreceu e o mal cheiro da corrupção se espalha por todos os lugares, atinge as mais importantes instituições e o povo mal informado, mal administrado e considerado como eternos peões escravizados, não sabe o que fazer

1889. Meses após o Marechal Deodoro da Fonseca enganar a própria mulher, burlar as recomendações médicas e levantar da cama - onde havia passado a madrugada daquele 15 de novembro febril - para proclamar a República brasileira, o país já conhecia a primeira crítica articulada sobre o processo que havia removido a monarquia do poder neste ano.

Escrito pelo advogado paulistano Eduardo Prado, o livro “Fastos da Ditadura Militar no Brasil”, de 1890, argumentava que a Proclamação da República no Brasil tinha sido uma cópia do modelo dos Estados Unidos aplicada a um contexto social e a um povo com características distintas.

A monarquia, segundo ele, ainda era o modelo mais adequado para a sociedade que se tinha no país. Prado também foi o primeiro autor a considerar a Proclamação da República um "golpe de Estado ilegítimo" aplicado pelos militares.

Hoje, 130 anos depois, o tema ainda suscita debates: enquanto diversos historiadores apontam a importância da chegada da República ao Brasil, apesar de suas incoerências e dificuldades, um movimento que ganhou força nos últimos anos - principalmente nas redes sociais - ainda a contesta.

"A proclamação foi um golpe de uma minoria escravocrata aliada aos grandes latifundiários, aos militares, a segmentos da Igreja e da maçonaria. O que é fato notório é que foi um golpe ilegítimo", disse à BBC News Brasil o empresário Luiz Philippe de Orleans e Bragança, tataraneto de D. Pedro II, o último imperador brasileiro, e militante do movimento Acorda Brasil.

O que mais surpreende é que a intelectualidade brasileira, mais capacitada para resgatar a verdade e colocar a República no seu devido lugar, de golpista e manipuladora do poder, prefere focar seu intelecto de forma bisonha no vírus da corrupção que infecta todas as instituições desse regime. É como se tal regime, vestindo um terno moderno, de visual aristocrático, tivesse permissão para praticar as diversas iniquidades sem ser alcançado pela justiça.

Porém, talvez não saibam esses míopes defensores da República golpista, que podem se safar da justiça terrena, mas jamais escaparão da justiça divina, cujo governador sideral é o próprio Jesus tendo como seu ministro da justiça o Arcanjo Miguel.

Jesus designou o anjo Ismael para ser o condutor de nossa política na transformação da Terra, de planeta de Provas e Expiações, para planeta de Regeneração, e possivelmente esteja em seus planos a restauração de nossa Monarquia, com todos os aditivos modernos que contemplem a mais ética democracia.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/11/2019 às 01h55