Que Deus tem um plano para todos nós, para o planeta, a galáxia, o universo, é uma ideia que parece muito lógica. Afinal Ele é o Criador de tudo, e sabemos que toda criação nossa, de seres humanos imperfeitos, sempre tem uma finalidade, quanto mais sendo uma criação criada por Deus.
Lendo o prefácio feito por Cal Thomas para o livro “Deus e Churchill – como os propósitos divinos marcaram a vida desse grande líder e a história”, verifiquei uma opinião que possuo e cada vez mais se fortalece: que Deus está nos sondando a cada instante, indivíduos e sociedades, e que interfere através de homens de bons corações, boas intenções e boas práticas, para que Sua vontade seja prevalente. Vejamos um trecho do que é escrito por Cal Thomas:
Churchill, como homem para a eternidade, constitui um modelo de liderança para nossos tempos. Era um ser humano completo, e agora Sandys e Henley (autores do livro) nos mostram a espiritualidade e também a humanidade dele, apresentando a relação fundamental entre ambas. Os autores respondem não apenas as questões do passado, mas também as do presente, ao discutirem a liderança de que precisamos agora para o futuro.
A questão mais intrigante que Sandys e Henley exploram – da qual a maioria dos autores que escrevem sobre Churchill se esquiva – é o papel de Deus na construção de Winston Churchill. Isso provoca várias outras questões: Deus tem um plano para a história humana? Ele intervém no curso dos acontecimentos da humanidade? Faz surgirem líderes em conjunturas críticas para salvar a civilização? Se é assim, foi Winston Churchill um dos muitos “libertadores” que apareceram na arena da história no momento e local certos?
À luz das questões contemporâneas, estas podem ser as dúvidas mais importantes de todas a respeito da criação de um líder. Não é simplesmente a criação de Winston Churchill que está em foco aqui, mas também as importantes questões de sobrevivência da civilização e da qualidade da liderança necessária em nossos tempos para esse conflito.
Eis uma opinião que sintoniza com a opinião de muitos brasileiros, inclusive a minha, com relação a repentina liderança nacional do atual presidente Jair Bolsonaro. Contra todas as expectativas de eleição de candidatos neste país, onde sempre a mídia e o capital deram as cartas e escolheram quem eles queriam, que recebiam para depois pagar com juros às nossas custas, de repente o Jair é eleito, inclusive com todo o apelo espiritual genuíno, alicerçado nas fontes evangélicas, e começa a colocar o Brasil no trilho da justiça, da ética, do trabalho e da prosperidade.
E tudo parece se ajustar: da orientação espiritual para o Brasil ser o “Coração do mundo e pátria do Evangelho” até a tese de que o Presidente foi convocado no mundo espiritual, juntamente com outra figura emblemática de Dom Pedro II, para ajustar nossa sociedade à vontade divina, sob a liderança do anjo Ismael.
Parece que precisamos ajustar cada vez mais nossa vivência material com a perspectiva cada vez mais próxima do mundo espiritual e seus dirigentes divinos.