Meu Diário
15/01/2020 00h13
CURSO OBSESSÃO E SUAS MÁSCARAS – AULA 6: A AURA HUMANA

            Aprendemos que as Correntes de Pensamentos vertem ao Tálamo, por secreção da mente e não do cérebro, espalhando-se em torno do corpo físico e organizando a psicosfera ou halo psíquico da pessoa. Esse tipo de túnica é o “cartão de visitas” de apresentação aos espíritos.

            Então, o que vem a ser a aura? Nada mais é do que irradiações energéticas provenientes da conjunção de forças físico-químicas do corpo (bioenergéticas), do perispírito e, o mais importante, são radiações mentais do Espírito. Portanto, tem características individuais e expressam o estado evolutivo e moral e intelectual do Espírito.

            Essas radiações interpenetram todo o ser e se expande além dele, formando o halo de características e cores próprias a cada ser, passíveis de serem observadas por indivíduos com faculdade para tal – a vidência.

            A túnica luminescente, comum nos quadros e pinturas que apresentam santos ou místicos com auréolas em torno da cabeça ou do corpo todo, é a crença antiga da camada luminosa que circunda tanto objetos inanimados como seres vivos.

            Pessoas com sensibilidade visual percebem a Aura com facilidade. Os teosofistas indicam que há cinco subdivisões nesta túnica luminescente chamada de Aura: a Aura da saúde; a Aura vital; a Aura cármica; a Aura do caráter; e a Aura espiritual.

            Segundo alguns sensitivos, existe uma variação nas cores, as quais indicam os estados emocionais de cada ser. Foi o barão Karl von Reichenbach (1788-1869) que realizou os primeiros trabalhos para melhor conhecer esta luminescência. Ele a denominou de Eflúvios Ódicos.

            “Od” é uma palavra que vem do sânscrito, o que penetra tudo. Dois trabalhos do Barão foram traduzidos do alemão para o francês em 1891 e 1907 por Albert de Rochas. Não houve repercussão no meio científico oficial, mas influenciaram os metapsiquistas da época: Des Rochas, Darget e Luys, nas pesquisas do Espírito.

            Os cientistas oficiais seguem o paradigma reducionista, materialista, e desacreditam os experimentos metapsíquicos, impedindo o aprimoramento dos aparelhos construídos para comprovar fisicamente a existência da Aura. Mesmo assim, o médico inglês Walter Kilner, decidiu investiga-la. Utilizou o corante diacinina, extraído do carvão mineral, já usado na indústria fotográfica para sensibilizar radiações infravermelhas.

            Kilner, no seu livro “A Aura Humana”, sugere aos pesquisadores, aprofundarem as buscas entre os corantes de coloração azul, para se ter menores comprimentos de onda no espectro. Como Kilner conduzia suas experiências?

            Kilner colocava o paciente despido, contra um fundo negro e iluminado pela luz intensa do dia. O paciente de costas para a fonte luminosa, tal como uma janela, e era observado através de uma cuba estreita de material transparente, contendo solução alcoólica de diacinina. Isto era suficiente para ver a Aura das pessoas.

            Segundo Kilner, o tempo de observação não deveria ser superior a uma hora diária, pois a diacinina age sobre as células fotossensíveis da retina e do nervo ótico, sendo prejudicial à visão. Esse mecanismo não trouxe comprovação na certeza da aura.

            Kilner não especificou qual concentração ideal do corante para se ver a aura. Descreveu dezenas de Auras observadas com anteparo de diacinina, com concentrações variáveis. Reparou diferenças quanto a forma entre homem e mulher, porém, para ambos observou três formas distintas: 1 – Duplo Etérico, camada escura, transparente e uniforme, que rodeia todo o corpo físico e tem espessura entre 0,5 e 1,0 cm.; 2 – Aura Interna, camada mais densa, mostra-se uniforme em espessura, seguindo os contornos do corpo. Inicia-se a partir do Duplo Etérico, as vezes como que direto do corpo; e 3 – Aura Externa, inicia-se depois da Aura interna e tem espessura variável. Estas duas camadas podem aparecer fundidas em uma só auréola. Apesar de referir-se a uma quarta camada, a Aura Ultra-exterior, Kilner não dá detalhes dela. Seria necessário o aprimoramento desses métodos.

            Em 1939 Semyon Kirlian e sua mulher, Valentina, trabalhando na União Soviética, descobriram um efeito especial a partir de eletrografias, que é um processo de impressão que utiliza um pó pigmentado (tonner), seco e eletricamente carregado (carga negativa) para imprimir cópias em papel a partir de um original.

            Esse processo funciona a partir do original impresso que é iluminado por uma forte lâmpada e a luz refletida é direcionada através de espelhos e lentes para um cilindro foto-impressionável, que ioniza-se positivamente nas partes correspondentes às áreas a serem impressas. O tonner, que pe de carga negativa, adere ao cilindro nessas áreas e por transferência direta imprime o papel. O papel impresso passa então por um forte e rápido aquecimento que funde o tonner, fazendo-o aderir ao papel.

            Semyon Kirlian e Valentina chegaram à convicção de que o reflexo fotografado refletia o estado de saúde bom ou mau do corpo físico. Somente em 1958 enviaram relatório ao mundo científico a respeito de suas descobertas. Só a partir de 1970, com o livro “Experiências Psíquicas Além da Cortina de Ferro”, de Sheila Ostrander e Lynn Schroeder, que o então chamado “Efeito Kirlian” foi difundido no mundo. Várias fotos foram obtidas nos centros de estudo.

            No Brasil, o IBPP - Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, obteve a 1ª kirliangrafia do ocidente numa folha de chuchu. O avanço das pesquisas revelou que muitos fatores ou muitas variáveis interferem no efeito Kirlian. Isto dificulta a repetição dos achados invalidando a proposta de pesquisa científica da Aura. Necessita-se aprimorar a aparelhagem para eliminar as interferências.

            André Luiz, no livro “Evolução em dois mundos”, diz mais alguma coisa a respeito: “Considerando-se como unidade viva, toda célula em ação, tal qual um motor microscópico, em ligação com a usina mental, então é claramente compreensível que todas as agregações celulares emitem radiações e que estas radiações se articulem através de sinergias funcionais. Estas sinergias funcionais, se constituem de recursos que podemos chamar de ‘tecidos de força’ em torno dos corpos que as exteriorizam. Esta é a razão pela qual todos os seres vivos, dos mais rudimentares aos mais complexos, revestem-se desse ‘halo energético’. Revestem-se dessa espécie de atmosfera eletromagnética, que tem características próprias, de acordo com a espécie”.

            Continua André Luiz com relação a Aura no homem: “Esta projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo, o qual se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido Corpo Vital ou Duplo Etérico (duplicata mais ou menos radiante da criatura). O pensamento humano circula por essa túnica eletromagnética, tem colorido característico que decorre das vibrações e imagens que produz. Portanto, a alma exibe aí, em primeira mão, como um cartão de visitas, as solicitações, intenções e quadros que improvisa, cria e manipula, antes de irradiá-los no rumo dos objetos e das metas a serem alcançadas”.

            Conclui André Luiz que, “Nessa conjugação de forças físico-químicas e mentais, temos a Aura Humana que é peculiar a cada indivíduo, o interpenetra e emerge dele. Apesar de irregular, assemelha-se a um campo ovóide. Todos os estados da alma nela se estampam, plasmando telas vivas das ideias como se fossem cinema. Esta fotosfera psíquica cujas apresentações são feitas em cores variadas, depende diretamente da Onda Mental que emitimos. Ela retrata todos os nossos pensamentos em cores e imagens as quais correspondem aos objetivos e escolhas tanto enobrecedoras como deprimentes”.

            Conseguimos identificar no eletroencefalograma as ondas emitidas por nosso cérebro: ondas Beta, de 14 a 30 Hz, quando estamos despertos, conscientes em estado de alerta; ondas Alpha, de 9 a 13 Hz, quando estamos relaxados, calmos, lúcidos, sem pensamentos de vigília; ondas Teta, de 4 a 8 Hz, quando estamos profundamente relaxados, em meditação e imaginação mental; e ondas Delta, de 1 a 3 Hz, quando estamos em sono profundo, sem sonhos. Quando surgem os sonhos nessa fase do sono, as ondas se tornam Beta, como no estado de vigília, por isso se identifica como “sono paradoxal”.

            Em outro livro de André Luiz, Mecanismos da Mediunidade, ele observa que “este halo vital de cada um de nós, permanece edificado em correntes atômicas sutis, oriunda dos pensamentos que nos são próprios e habituais. Isto obedece à lei dos ‘quanta de energia’ e aos princípios da mecânica ondulatória que imprime à Aura, frequência e cor peculiares. A matéria mental conserva aí o seu mais amplo poder. É a nossa plataforma onipresente em toda comunicação com as rotas alheias. Á a antecâmara do Espírito em todas as nossas atividades de intercâmbio com a vida que nos rodeia. Através dela somos vistos e examinados pelas inteligências superiores, sentidos e reconhecidos pelos nossos afins, e temidos ou hostilizados, ou amados e auxiliados pelos irmãos que caminham em posição inferior ou principalmente superior à nossa. As simpatias e antipatias são automáticas, sem necessidade de palavras. É através desta couraça vibratória, carapaça fluídica, onde cada consciência constrói seu ninho ideal. Aqui se começa todos os serviços de mediunidade na Terra, entendendo-se mediunidade como atributo do homem encarnado para corresponder-se com o homem sem o corpo físico. Desde tempos imemoriais, quando a permuta entre espíritos encarnados e desencarnados foi iniciada no mundo, a apresentação da própria Aura realizava a seleção. Os homens melhores atraiam para si os espíritos humanos melhorados; os homens rebeldes às leis de Deus, acumpliciavam-se com entidades da mesma espécie”.

            A que conclusão podemos chegar? Que as Ondas de Pensamento, por suas características de frequência e trajeto, natureza e objetivo, enovelam-se umas às outras. Daí, se iniciam os núcleos de progresso dos homens nobres que assimilaram as correntes mentais dos espíritos superiores, para gerar trabalho edificante e educativo. E também foi daí que iniciaram a associação ou simbiose das almas estacionárias, que se rebelaram contra os imperativos da evolução (Lei do Progresso), estabelecendo obsessões lamentáveis.

            A intuição foi o sistema inicial de intercâmbio entre encarnados e desencarnados. A intuição é o conjunto de conhecimentos próprios, adquiridos ao longo das múltiplas experiências do ser, que lhe afloram à mente de forma espontânea, sem a necessidade de que alguém lhe transmita nada. Não confundir com Inspiração que é a transmissão dos pensamentos e mensagens de uma mente desencarnada para outra encarnada, para que esta possa livremente dispor da figura, da ideia ou do quadro mental inspirado.

            Edith Fiore no livro “Possessão Espiritual”, enfatiza para seus pacientes o valor dessa couraça vibratória dizendo: “A Aura está para a dimensão emocional, mental e espiritual de uma pessoa, assim como o sistema de imunização está para o corpo físico. No corpo físico, um sistema de imunização enfraquecido deixa o indivíduo suscetível a doenças e infecções. Uma Aura enfraquecida gera vulnerabilidade à invasão de espíritos.

            Como fortalecer a Aura? Há um método infalível, que se for levado a sério vai deixar não só a Aura “tinindo” de tão fortalecida, como também a mente, o corpo físico e tudo quanto pudermos imaginar. É o método infalível AADEAPCATM (Amar a Deus e ao próximo como a ti mesmo. Jesus). Este é o método ensinado por Jesus há 2.000 anos e que nos trará paz, amor, harmonia e equilíbrio.


Publicado por Sióstio de Lapa em 15/01/2020 às 00h13


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr