Frente a turbulência dos últimos dias, com instituições espirituais sitiadas pelas tenebrosas organizações do Mal, com as sórdidas perseguições dos inimigos do progresso já desencarnados, que se comprazem de semear intranquilidade entre as criaturas, em perversa conspiração contra a ordem e o desenvolvimento moral, precisamos urgentemente de uma intercessão espiritual.
Para isso a inteligência superior do mundo maior, nos enviou digno representante que reproduzo neste momento suas palavras, com certa liberdade, sem fugir dos propósitos.
A paz de Jesus esteja convosco.
Venho em nome no amor não amado, rogar-vos ajuda para a comunidade cristã que, neste momento, experimenta severos testemunhos.
O amor à Jesus em todas as épocas da humanidade sempre tem provocado a ira dos adversários da Verdade que O temem, investindo com ferocidade contra os seus vexilários, na ilusão de que, ao destruírem os seus corpos, aniquilam os seus ideais libertadores.
Não ignoramos que as forças do Mal, ensandecidas e furiosas, ante o crescimento dos adeptos do Cristo, que vêm recuperar os Espíritos enfermos, desertores e extraviados, a fim de trazê-los de volta ao Cordeiro de Deus, sentem-se ameaçadas e, após reorganizações bem urdidas, atacam-nos com inclemência, tanto de forma sutil como em enfrentamentos dolorosos.
Utilizando-se da debilidade moral de muitos conversos que não amadureceram psicologicamente nos estudos sérios do Evangelho, deles se utilizam como insatisfeitos e agressivos, perturbadores das hostes doutrinárias, de modo a criarem situações embaraçosas, de difícil solução pelo arrastamento de outros invigilantes que a ação maléfica proporciona.
A intriga e a infâmia – armas mortíferas e de grande alcance – são utilizadas para denegrir os companheiros, lança-los uns contra os outros, com desgaste de energia e de tempo malbaratados inutilmente.
Embora pregando-se a tolerância, não a praticam, antes mantém injustificáveis ressentimentos, filhos do orgulho em predomínio e da presunção doentia.
Por mais se exore a necessidade da prática do perdão, da gentileza, da caridade no trato com todos, comportam-se armados e muito sensíveis a qualquer palavra de admoestação que interpretam conforme sua doentia situação, de modo a abrir feridas nos sentimentos debilitados.
Atormentados pelas paixões servis, transformam os núcleos evangélicos, que devem ser dedicados à prática da caridade, estudo, oração e recolhimento dos sofredores, a santuário de comunhão com o Mundo Espiritual superior, em clubes de futilidades, de divertimentos, de comentários desairosos, de convívio para o prazer e de lancharias comuns...
Lentamente, substitui-se a seriedade da mensagem por anedotário chulo e vulgar de duplo sentido, o que deixa doridas frustrações naqueles que os buscam amargurados, sofridos, com o coração ferido e a mente atormentada.
Se não bastasse essa conduta reprochável, o desrespeito aumenta e a desconsideração pelos humildes faz-se natural comportamento, sem qualquer atitude de compreensão e de misericórdia com os filhos do Calvário que o Mestre nos confiou para que deles cuidássemos...
Derrapa-se em relacionamentos de ocasião, que terminam em rupturas abruptas com mágoas e afastamento das atividades, olvidados do altíssimo significado da responsabilidade abraçada e dos compromissos firmados antes do berço.