Entramos no Terceiro Milênio, estamos experimentando a Terceira Revelação do Espiritismo, comandada pelo Espírito da Verdade. A primeira revelação foi conduzida por Moisés, a segunda pela vinda do próprio Cristo, explicando a natureza do Pai e como se conduzir para chegar até Ele.
Nesta Terceira Revelação, considerada como o cristianismo redivivo, onde estamos no papel dos trabalhadores da última hora para construir a família universal, o Reino de Deus. A batalha espiritual está acirrada, as trevas dominam a maior parte das relações humanas, as lições do Cristo são boicotadas pelos agentes das iniquidades, hipnotizando a nação, surrupiando e vampirizando os cofres públicos. As instituições democráticas contaminadas pelo vírus da ignorância, da prepotência, da mentira, da hipocrisia, colocam os valores morais de cabeça para baixo.
Nós, os soldados do Cristo, temos o dever de manter a nossa consciência livre dessa hipnose coletiva que joga o ódio dentro dos corações e promove as lutas de classe, de etnias, de qualquer nível de intolerância. Os valores da família e de espiritualidade são vilipendiados a olhos vistos, mas pouco bem interpretado por quem já se encontra hipnotizado.
Que fazer nesse estágio crítico da batalha, onde o Brasil foi escolhido para ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho? Acredito que as forças da Luz já fizeram a sua parte, quando possibilitou a eleição de um candidato a presidência que era francamente contra todos esses desmandos e iniquidades que aconteciam entre as pessoas que deviam ser as mais esclarecidas e as mais defensoras da nação. Uma eleição totalmente imprevista por qualquer tipo de análise política, considerando os argumentos da cultura materialista. Acontece que interveio a conduta espiritual, que colocou nas ruas de todos o país milhões de pessoas pedindo pela Justiça do Arcanjo Miguel, que os criminosos fossem punidos, que saíssem do poder aqueles que o alcançaram com mentiras e sortilégios.
Agora estamos numa condição que os bons devem perder sua timidez e enfrentar as forças do mal, da ignorância. Não que devamos pegar em armas para destruir os irmãos, maldosos por ignorância, a não ser em defesa da nossa própria vida, pois senão não iríamos nos amar o suficiente para amar o próximo. Devemos unir as nossas forças, onde exista um grupo que seja cristão ou que seja obediente a Deus, que não use a mentira e seja de interesse também a formação desta família universal, dessa construção do Reino dos Céus. Basta isso neste momento crítico, que nosso exército cristão, já bastante significativo, consiga exercer a tolerância e a fraternidade para formar a nossa rede do bem, da solidariedade. Não percamos tempo em discutir com quem deseja usar mentira para formar narrativas de interesse sombrio. Deixemos os criminosos contumazes aos cuidados do Arcanjo Miguel e aqueles criminosos arrependidos, que sejamos fieis as lições do Cristo e possamos os acolher ao nosso lado, exercendo a plena misericórdia. Mesmo que tenhamos sido feridos, como o Cristo foi ferido na cruz, e mesmo assim, perdoou os seus algozes, mesmo eles ainda não tendo condições de fazer a crítica dos seus erros, assim como fez Dimas, o ladrão que ao seu lado, arrependido, ganhou de imediato a promessa do paraíso.