No dia 19-10-2019, promovemos uma ação de extensão universitária na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com o sentido de despertar para a necessidade da construção do Reino de Deus. Foi um evento com poucos participantes, mas a semente foi lançada. Tiramos a decisão de continuar com o projeto neste ano e fazer contato com a Câmara Municipal de Natal e ver a possibilidade de dedicar essa data como o dia da organização para a construção do Reino de Deus em Natal.
Essas ações não foram devidamente conduzidas, pelo excesso de trabalho em várias frentes. Com a ameaça de contaminação pelo Coronavírus que se alastra pelo mundo e deixa as pessoas trabalhando preventivamente dentro de suas casas, surgiu o espaço de trabalhar sobre esse tema.
Irei entrar em contato com os participantes do evento para ver a opinião de cada um sobre o que está acontecendo e qual a opinião do que devemos fazer, agora, mas de potencial permanente e persistente na construção do Reino. Como todos tem sua religiosidade, mas todos sintonizados com as lições do Mestre Jesus, o caminho deverá ser conjunto, no sentido de colocar em prática os ensinamentos evangélicos. Não poderemos nos concentrar naquilo que nos divide, e sim nos argumentos morais que é a base do nosso sentimento cristão, isto que nos une.
Imagino que existam dificuldades na realização desta proposta, pois ainda temos dentro de nossos corações muitos resquícios do egoísmo que podem estar camuflados sob diversas influências, principalmente do orgulho e vaidade.
Por outro lado, podem surgir outros obstáculos associados a sentimentos de inferioridade, de medo, ao sentir que iremos ser criticados e nos confrontar com interesses poderosíssimos dos paradigmas materialistas que ainda impregnam maciçamente a nossa sociedade e até os púlpitos religiosos.
Nossa identidade de verdadeiros discípulos do Cristo, de estarmos capacitados intimamente como cidadãos do Reino de Deus, é pela capacidade de demonstrar na prática o amor de uns pelos outros.
Com relação ao poder, o Cristo também nos deu a grande lição do lava-pés, em sua última noite entre nós: quem queira ser o maior entre os irmãos, que seja o mais disposto a ajudar, a servir a todos.
Com essa compreensão básica podemos avançar nesse projeto, sabendo que cada companheiro é um irmão, independente de sua religião, capacitado a contribuir com as virtudes que Deus lhe ofereceu, e que a minúscula colaboração que possa oferecer pode ser aquela peça chave que o mecanismo precisa para avançar.