Devido Constantino ser uma personalidade famosa e importante para a expansão do cristianismo, é interessante vermos como se manifesta a sua personalidade dentro dos louros da vitória, tal como é expressa na Wikipédia:
Constantino entrou em Roma em 29 de outubro de 312. Ele encenou um grande advento (cerimônia de chegada) na cidade e deparou-se com grande júbilo popular. O corpo de Magêncio foi fisgado do Tibre e decapitado e sua cabeça foi exibida através das ruas para todos verem. Após as cerimônias, a cabeça decepada de Magêncio foi enviada para Cartago, o que teria encerrado a resistência a seu domínio, já que a África Proconsular pertencia aos territórios do falecido. As descrições da entrada de Constantino em Roma omitem qualquer menção dele concluindo sua procissão no Templo de Júpiter Capitolino, onde sacrifícios eram geralmente realizados. Apesar disso, esse silêncio não é encarado como prova de que ele já fosse cristão naquele momento, sendo muito mais um mero emprego para mostrar as sensibilidades cristãs do monarca. Constantino, por sua vez, decidiu visitar a Cúria senatorial, onde prometeu restaurar seus privilégios ancestrais e deu-lhe um papel seguro em sua reforma do governo: não haveria perseguição aos apoiantes de Magêncio. Em resposta, o senado decretou-o "título do primeiro nome", que significa que seu nome seria listado primeiro em todos os documentos oficiais, e aclamou-o como "o maior Augusto". Ele emitiu decretos retornando propriedades confiscadas, reconvocando exilados políticos e libertando oponentes políticos presos.
Sua vitória resultou em sua ascensão ao título de Augusto Ocidental, ou soberano de toda porção ocidental do Império Romano, reconhecida por Licínio, único Augusto Oriental após a morte de Maximino Daia (r. 305–313), no ano seguinte. Magêncio foi condenado ao damnatio memoriae, com toda sua legislação sendo invalidada e Constantino usurpando todos os seus consideráveis projetos de construção, incluindo o Templo de Rômulo (que fora dedicado ao filho do falecido, Valério Rômulo) e a Basílica de Magêncio. Os mais fortes apoiantes de Magêncio no exército foram neutralizados quando a II Legião Parta foi removida de Alba Longa e o restante do exército de Magêncio foi enviado para cumprir dever na fronteira do rio Reno. Além disso, a guarda pretoriana e a cavalaria imperial (equites singulares), ambas instituídas pelo reinado de Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) foram debandadas. Elas seriam substituídas por um corpo de tropas de elite ligadas à pessoa do imperador, as escolas palatinas, que, a partir daí, seriam o núcleo do sistema militar romano, enquanto os velhos corpos de tropa territoriais eram negligenciados. A quase totalidade das forças militares móveis estava agora à disposição imediata do imperador — com exceção de certas unidades territoriais que eram equiparadas às forças móveis e chamadas pseudocomitatenses — concentradas em áreas urbanas onde pudessem ser mantidas abastecidas dos suprimentos que eram agora a maior parte do soldo militar.
Podemos observar que Constantino recebeu instruções para conseguir a vitória na batalha, que favorecia os interesses da espiritualidade superior. No entanto, a personalidade do imperador estava mais associada aos interesses materiais, de busca, conquista e manutenção do poder, do que a construção do Reino de Deus como o Cristo advogava. Possuía sérias imperfeições morais, mesmo assim foi útil ao projeto de evolução da humanidade e planetária, com a disseminação do Evangelho. Isso nos leva a pensar que essa estratégia dos espíritos superiores, de usar espíritos imperfeitos para a construção do Reino de Deus, traz esperanças para nós, espíritos imperfeitos, de colaborar no grande alicerce do Bem.