Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
25/05/2020 12h37
VULNERABILIDADE ESPIRITUAL

               O livro “A Marca da Besta”, de autoria de Ângelo Inácio através do médium Robson Pinheiro, nos traz importantes informações sobre as providências que estão sendo realizadas no mundo espiritual com respeito ao que se passa conosco, aqui no plano físico. É preciso que tenhamos esse conhecimento para que possamos refletir com mais eficiência.

            - Com frequência os guardiões se expõem pessoalmente em combates atrozes contra as organizações da oposição. Muitos encarnados julgam que nunca seremos atingidos, devido ao fato de que somos espíritos vivendo na realidade extrafísica. Sabemos que não é assim, mas muita gente talvez gostasse de ouvir mais sobre nossa resistência espiritual, nossa pretendida superioridade e suposta invencibilidade. Poderia comentar a respeito?

            Sem pensar muito, o guardião da noite apressou-se em apresentar seu argumento com simplicidade, de maneira convincente.

            - Muita gente acredita que ser espírito é sinônimo de invulnerabilidade. Não conhecem as leis que regem nossas vidas, tampouco as relações dos espíritos com os elementos considerados sutis, segundo a ótica dos encarnados. Em qualquer dimensão na qual estagiamos, somos permeáveis aos elementos dessa mesma dimensão. Isto é, nosso períspirito é formado pelos fluidos da dimensão astral onde nos movemos. Isso significa que o conceito de fluidez é bastante relativo. Nossa realidade material é sutil se comparada ao mundo físico propriamente dito, mas não em relação ao nosso plano, por um observador situado entre nós. 

            “Encontramos obstáculos, sentimos a resistência dos objetos que nos circundam, exatamente do modo como sucede com os encarnados em relação aos elementos que os rodeiam no mundo das formas. Não deixamos de ser humanos nem adquirimos títulos de santidade; graças a Deus estamos num estágio ainda muito acanhado de evolução. A realidade na qual estamos inseridos depois da morte do corpo é dotada de um sistema de vida e de uma política especiais em virtude apenas da visão mais dilatada daqueles que nos orientam. Em tudo, porém, o plano considerado espiritual é similar ao mundo físico. Assim sendo, um projétil feito de material de nossa dimensão poderá nos afetar, embora não cause a morte, devido ao fato de que vibramos na mesma frequência do referido projétil. Os feixes de energia lançados por nossas armas de defesa ocasionam impacto real nos espíritos atingidos, em razão do mesmo fato de que eles existem na faixa hertziana dessa energia (ver o livro “Legião” que trata das relações estreitas com o espectro eletromagnético estudado pela física).

            “Na eventualidade de ser necessário baixar a frequência em que vibra nosso períspirito para atual em dimensões mais densas que a habitual, ficamos igualmente sujeitos aos efeitos da matéria daquele plano ou campo energético., pois ainda que temporariamente, vibramos em idêntica sintonia à da matéria astral naquela esfera. Enfim, são conceitos básicos da física, com os quais muitos amigos da realidade corpórea não tem familiaridade por mera escassez de estudos e cultura.”

            Este tema da vulnerabilidade espiritual é um tanto complexo, que provoca nossa racionalidade e coerência. Sabemos que o espírito é imortal, que não morre, apenas muda para mundos diferentes, vibracionalmente. Qual a razão de se usar espadas e outros instrumentos bélicos se isso não tem capacidade de matar? A explicação de que esses instrumentos são feitos da mesma natureza vibracional desse mundo astral onde estamos, e por isso são capazes de nos afetar, tem boa lógica. Isso deverá causar sofrimento, sem provocar a morte. Nisso é o que consiste a batalha nos mundos espirituais, parece que é assim.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/05/2020 às 12h37