Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
09/06/2020 23h59
NÃO POSSO RESPIRAR (I)

            Encontrei esse texto na net, escrito por um dos ícones do “politicamente correto”, o Frei Betto, ligado à igreja católica da Teologia da Libertação. Texto cheio de palavras bonitas, citações, que levam nossa mente se engajar nessas ideias politicamente corretas. Já estive bem engajado nessas ideias, já cheguei a ser filiado, militante e candidato por partidos de esquerda. Mas gostaria de conversar com o Frei Betto agora, não mais aquele jovem recém-saído da adolescência, cheio de ideologia na cabeça e pouca experiência na mente. Vejamos o texto e minhas reflexões mais amadurecidas com o tempo...

“NÃO POSSO RESPIRAR”

            Frei Betto

Foram as últimas palavras de George Floyd: “Não posso respirar”. Eu também. Não consigo respirar neste Brasil (des)governado por  militares que ameaçam as instituições democráticas e exaltam o golpe de Estado de 1964, que implantou 21 anos de ditadura; elogiam torturadores e milicianos; acertam o “toma lá, dá cá” com notórios corruptos do Centrão; plagiam ostensivamente os nazistas; manipulam símbolos judaicos; tramam, em reuniões ministeriais, agir ao arrepio da lei; proferem palavrões em reuniões oficiais, como se estivessem num antro de facínoras; debocham de quem observa os protocolos de prevenção à pandemia e saem às ruas, indiferentes aos 30 mil mortos e suas famílias, como a celebrar tamanha letalidade.

            Quando comparo minha forma de respirar nos 21 anos de governo militar, com os anos de governo das esquerdas, vejo que é muito mais difícil respirar hoje do que ontem. Ontem eu namorava com uma moça nas Rocas, as vezes cochilava em seus braços e ia para minha casa no bairro das Quintas, a pé, atravessando o bairro da Cidade Alta e do Alecrim, cerca de 6 km pela madrugada, sem medo de encontrar um bandido... nunca encontrei. Hoje, nem precisa escurecer, os bandidos atacam à luz do dia, os cidadãos vivem trancados dentro de suas casas, muros altos com serpentinas, cercas elétricas, cães de guarda e mesmo assim ainda são assaltados e perdem a vida quando saem dos seus condomínios ou mesmo caminham com seus celulares. Onde e quando é mais difícil de respirar?

            Sim, as instituições democráticas foram desrespeitadas pelos militares em 64 quando assumiram o poder sem o voto popular. Acreditei nisso por muito tempo! Pois esses ideológicos do politicamente correto, da Teologia da Libertação, não tinha interesse de dizer a verdade. Que existia uma ação orquestrada por ideologias externas, soviéticas, cubanas, comunistas, para a implantação de uma Ditadura do Proletariado em nosso país. Foi o próprio povo, as famílias, os cristãos, que foram às ruas e pediram a intervenção militar sem tempo para esperar pelo voto. Foram esses militares que se postaram corajosamente contra os grupos de terroristas de ideologia externa, que ameaçavam a população e as instituições com suas granadas, rifles e carros-bombas. Pior de tudo, atacavam a nossa inocência com as falsas narrativas, colocando os mocinhos no lugar dos vilões e vice-versa. Jovens, como eu na época, eram as vítimas perfeitas. Passei a considerar esses militares patriotas como vilões, que pegavam vítimas inocentes e as torturavam pelo prazer de ver o sofrimento no rosto angelical deles. A minha mente não conseguia penetrar nas razoes porque os militares faziam isso, sofria um bloqueio racional promovido por textos aparentemente cristãos e éticos que pessoas como o Frei Betto escreviam. Jamais imaginava que esses militares se esforçavam para identificar esses bandidos, que usavam todas as técnicas das guerrilhas e terrorismo, assaltos a bancos, prisão de representantes públicos eleitos pelo povo, procuravam obter informações para prevenir inúmeras mortes de inocentes que os “politicamente corretos” causavam.

            Hoje, querem voltar as mesmas narrativas tendenciosas do passado. Esquecem que nós estamos dentro de um processo de evolução conduzido pelo próprio Cristo, que é o próprio Caminho, Verdade e Vida. Pois foi essa Verdade que fez eu perceber a realidade. Quando eu elegi o Lula para presidente em 2002, acreditando nas falsas narrativas, e logo em seguida o escândalo do Mensalão mostrava que era a Mentira que estava no poder, procurei ver com mais atenção o que estava acontecendo com meu país. Não li nenhum texto do Frei Betto e companheiros explicando a corrupção que grassava em nosso país, corroendo as instituições, degenerando á ética e os valores cristãos. Pelo contrário, os “politicamente corretos” continuavam se organizando em cartilhas de gênero, em usar os recursos da nação de forma imoral para benefícios pessoais e de seus grupos ideológicos, aqui e ao redor do mundo. Foi quando nós percebemos uma voz isolada a bradar pela Verdade, como Batista no deserto. Foi aí que a Verdade nos abriu os olhos e elegemos Jair Bolsonaro como o nosso digno representante. Ele se mostrou e continua se mostrando a altura da Verdade e do nosso respeito, sofreu facada que quase lhe tira a vida, e as sombras que ocultam a Verdade até hoje impede que isso seja esclarecido. Os textos do Frei Betto e seus associados não procuram esclarecer essa verdade... por que?    

            Mas vamos continuar a conversar sobre essas narrativas mais tarde... é interessante, quando estamos de posse da Verdade, essas atitudes de falseamento ideológico parecem tão pueris que achamos incrível como alguém possa crer nelas percebendo a realidade ao nosso redor. Mas para isso precisa de educação, e talvez por isso deixaram o nosso país arrasado em matéria de educação para o povo, que facilmente vai à rua atraídos por pão e mortadela.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/06/2020 às 23h59