Meu Diário
16/06/2020 23h59
MATERIALISMO E ESPIRITUALISMO

            A compreensão dos materialistas é que nossa vida se restringe ao corpo físico e quando ele degenera e morre na velhice, termina nossa existência. O corpo volta a mãe natureza para ser engendrado novos corpos, tanto do reino vegetal quanto no animal.  

            Nós, espiritualistas, temos outra visão. O corpo é apenas um instrumento no qual opera o nosso espírito. Quando este degenera e morre, volta à natureza para ser reaproveitado, mas o espírito permanece vivo e se transfere para a dimensão espiritual, que não é percebida pelos nossos sentidos físicos, a não ser que a pessoa tenha algum dom, o qual chamamos de mediunidade. 

            O que nos garante que isso acontece assim? Os diversos fatos observados por tanta gente de todas as classes sociais ao redor do mundo e os trabalhos de natureza científica que afirmam a realidade do mundo espiritual e a comunicação intercambiável que existe, com a produção de milhares de livros, das mais belas histórias de cunho histórico, moral e científico. 

            O paradigma materialista tende a ceder espaço à força vinda da realidade espiritual. Observamos que os desejos da carne, os impulsos instintivos, tem o objetivo de garantir a sobrevivência e reprodução dos corpos. Mesmo assim necessita do controle, da gerência dessa entidade que chamamos de espírito. Caso isso não aconteça, o corpo absorve uma serie de exageros, em função do prazer que isso causa, o próximo é prejudicado e se perde a qualidade de vida. 

            Observamos que a aplicação dos paradigmas materialistas e espiritualistas pode ter resultados opostos no comportamento individual e nas consequências sociais. O materialismo favorece o egoísmo, a lei do mais forte, quer seja uma força política, financeira ou simplesmente física. Mesmo que o avanço da racionalidade justifique a prática dos valores éticos, seria a educação o condutor desse processo. Mas, os gestores públicos, contaminados pelo materialismo, podem boicotar essa educação para as massas, como acontece no Brasil e no mundo atual, onde representantes do povo, eleitos “democraticamente” e mesmo representantes de correntes espiritualistas, religiosas, praticam iniquidades, como corrupção massiva.

            O espiritualismo, praticado com honestidade, com o conhecimento da existência intercambiável dos dois mundos, material e espiritual, e que o nosso espírito precisa aprender a lidar com as leis morais associadas ao Criador, se torna mais eficaz em manter o nosso espírito na trilha do Caminho associado a Verdade e a Vida que o mestre Jesus já nos ensinava.

            Eis o momento que nos deparamos no ponto de vista da educação frente ao conhecimento e construção dos nossos paradigmas. Existe a visão materialista e a visão espiritualista, cada qual com seus argumentos. Cabe a cada pessoa que tenha oportunidade de fazer esse confronto, de decidir com racionalidade e lógica, qual visão melhor se adapta ao processo evolutivo que deseja para si e para seus semelhantes, para os seres vivos, para a natureza.    


Publicado por Sióstio de Lapa em 16/06/2020 às 23h59


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr