As marcas são importantes para distinguir um produto do outro, o trabalho de um fabricante, a qualidade objetiva ou subjetiva. Da mesma forma que usamos nossa criatividade para construir alguma marca com o que produzimos, também observamos as marcas externas para obter aquilo do nosso interesse.
Paulo dizia que: “Desde agora ninguém me moleste, porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.” - Paulo. (Gálatas, 6:17.)
Todas as realizações humanas possuem marca própria. Casas, livros, artigos, medicamentos, tudo exibe um sinal de identificação aos olhos atentos. Se medida semelhante é aproveitada na lei de uso dos objetos transitórios, não se poderia subtrair o mesmo princípio, na catalogação de tudo o que se refira à vida eterna.
Jesus possui, igualmente, os sinais dEle. A imagem utilizada por Paulo de Tarso, em suas exortações aos gálatas, pode ser mais extensa. As marcas do Cristo não são apenas as da cruz, mas também as de sua atividade na experiência comum.
Em cada situação, podemos revelar uma demonstração do Divino Mestre. Jesus forneceu padrões educativos em todas as particularidades da sua passagem pelo mundo. O Evangelho no-lo apresenta nos mais diversos quadros, junto ao trabalho, à simplicidade, ao pecado, à pobreza, à alegria, à dor, a glorificação e ao martírio. Sua atitude, em cada posição da vida, assinalou um traço novo de conduta para os aprendizes. Todos os dias, portanto, nós, discípulos podemos encontrar recursos de salientar nossas ações mais comuns com os registros, as marcas de Jesus.
Devo procurar ao término de cada dia, passar em revista minhas experiências. O que fiz de certo ou errado. Parece tão simples dizer dessa forma, comparar nossas marcas na Terra com as marcas do Cristo, ensinadas há 2.000 anos. Mas, na minha experiência, o que parece tão simples é na verdade muito raro. Quantas vezes eu fiz essa reflexão de comparar minhas marcas com as marcas do Cristo? Procuro lembrar e não encontro uma noite sequer. No entanto, ao fazer essa digressão ao digitar este texto e procurar referir meus deveres, coloco como um comportamento que devo fazer com frequência. Não é assim. Tenho que fazer esse esclarecimento para não cair na hipocrisia. Posso dizer que vou me esforçar para agir assim, a partir deste momento. Paro a digitação e reflito o que fiz durante o dia...
Não foi difícil. Gastei menos de cinco minutos para passar em revista todo o meu dia. Não achei muita discrepância do meu comportamento comparado ao que o Cristo podia ter feito, no aspecto de não ter feito mal a ninguém. Porém, quando observo que as marcas do Cristo são fundamentalmente aquelas do sacrifício de si mesmo para o bem de todos, vejo que ainda estou bem distante. Ainda não deixei todos os meus bens de lado e segui as marcas do Cristo...