Um tema bastante discutido na atual fase de nossa vida, dentro das diversas comunidades espiritualistas, é a transição planetária que está em curso. Esse texto que vamos colocar para nossa reflexão, traz uma personalidade importante na minha entrada no mundo espiritual, Ramatis. Vejamos o que é dito:
TRANSIÇÃO PLANETÁRIA - UM PEQUENO ADIAMENTO E RAMATÍS
Por AJ Chagas - https://www.facebook.com/ajc.ajc.3
Alguns alegam que certa profecia de Ramatis em mensagens do Astral de 1956, inclusive de tantos outros como Cayce e Nostradamus, por não se concretizar ao tempo anunciado (ano 2000), teria dado completo descrédito ao planejamento maior da transição.
E assim, ao homem comum, pleno de que não alcançar ou vislumbrar a essência dos desígnios mais elevados, que ocorrem nas decisões dos governantes de mundos, toda a descrença poderia ser suscitada em sua mente.
Já aos mais prudentes e de maior sensibilidade, coube acompanhar com cuidado esses micros movimentos temporais, que não tendo se efetivado em determinada e precisa data, poderiam ocorrer num segundo cósmico posterior, pois que as medidas de tempos siderais vão muito além do valor e da medida humana que atribui aquilo que se convencionou chamar de cronologia ou calendário temporal; tornando-se assim a resposta mais saudável a considerar, na necessária reflexão dos fatos.
Para aqueles que interpretaram a fala de Chico Xavier, quando disse que uma moratória tinha sido concedida à humanidade (inclusive derivando a tal "Data Limite"), a partir da chegada do homem à Lua em 1969, esticando num prazo de 50 anos, a avaliação da aura planetária, derivada dos perfis vibracionais e energéticos humanos, nos seus respectivos índices evolutivos, foi como uma confirmação de que a data de eclosão ou precipitação dos acontecimentos físicos e apocalípticos firmados por Ramatis tinham como que esticado um pouco mais a corda da transição planetária.
Como ateste final de que este pequeno adiamento, tendo sido concedido por Jesus, como teria afirmado Chico (pois derivou de fala de terceiros), Ramatis trouxe, por Sávio Mendonça, em Missão Planetária de 2016 (60 anos depois da primeira menção, por Hercílio Maes, à grande transição) o devido endosso, quando afirma que "graças à intervenção superior, ocorreram ajustes nos planos de transformação geológica, de maneira que eles foram adiados para dar mais uma chance de mudanças internas nos seres humanos".
Continua a alertar de que estas mudanças pouco se efetivaram quando infere que "embora se verificassem algumas mudanças em certos grupos, no conjunto a humanidade continua imersa nas forças primárias e nos sentimentos de baixo teor espiritual".
Na continuidade de seu relato, de obra mais atual, ajusta a sua profecia anterior às razões acima elencadas, pois reforça que "é importante atentar-se para o que foi elucidado anteriormente: existe um processo já desencadeado, e o máximo que a Espiritualidade Maior pode fazer foi retardar os movimentos atômicos e subatômicos envolvidos nesse processo".
E, inclusive, detalha a forma como que foram reprogramados os desencadeamentos necessários na sequência cronológica reajustada, em virtude de que "não poderá ser estendido por muito tempo, e uma alternativa tem sido distribuir essa pressão energético-planetária ao longo do tempo"; e que "seria como ir tirando a pressão de uma panela, aos poucos, ao invés de deixar sair o fluxo de calor e pressão de uma só vez".
Aqui cabe um parêntese para inserir uma passagem do capítulo Desvendando o Véu dos Tempos, da obra ERG de Roger Feraudy, onde afirmou que de 2025 a 2035 o planeta Terra deve sofrer inúmeras alterações. E que devem ser transformações de toda ordem, tanto geográficas como climáticas, cosmográficas, sismológicas e biológicas. Infere tambem que o efeito estufa deve aumentar; e que mesmo denunciado tal ato, não receberá providências a contento. E que indiferente a essa triste realidade a humanidade vai continuar poluindo sua casa. Cita, também, que mutações surpreendentes vão ocorrer pela quebra do equilíbrio ecológico. Mais adiante afirma que furacões periódicos devem varrer os continentes de costa a costa, e que muitos vulcões vão entrar em atividade quase ao mesmo tempo. Não deixa de citar que maremotos com ondas de mais de doze metros de altura vão arrasar algumas regiões. Adiciona que terremotos vão sacudir o planeta, abrindo rachaduras enormes no solo, tragando em suas entranhas áreas inteiras; e que um degelo parcial dos polos modificará lentamente a fisionomia geográfica de toda a Terra. Acrescenta que ventos com mais de duzentos quilômetros por hora devem varrer de norte a sul o planeta, destruindo junto com tufões e tornados o que encontrarem pela frente. Por fim relata em sua antevisão a ocorrência da desolação e da miséria no quadro planetário, como uma "constante naqueles anos assustadores".
Talvez sejam estes novos prazos de 10 anos (2025-2035) a serem considerados, e que anteriormente tinham sido dados por Ramatis como entre 1982-1992.
Além do estreito pensamento ao de Chico, na justificativa da reprogramação e certa "diluição das transformações físicas" ao longo do tempo, Ramatis também acrescenta outros objetivos relacionados a esta diminuta postergação da transição que se avizinha.
Relata que se deveu também "à demanda de trabalho no Astral inferior e umbralino nos resgates de almas e à ausência de trabalhadores da última hora". Parece que Jesus auscultou na aura planetária esta fuga de responsabilidades que o terrícola mais uma vez se empenhou em demonstrar.
Como medida paliativa, os Senhores do Carma vendo esta "falta de colaboradores no Astral da Terra, bem como a existência de poucos tarefeiros espíritas ou espiritualistas sérios, no plano físico", daqueles que poderiam "engrossar as fileiras dos que se dispõem a ajudar os planos superiores, tiveram que operar "muitas medidas no Astral", o que pode ser incluído "o uso de sofisticada tecnologia para permitir que irmãos extraterrenos desencarnados, e principalmente encarnados em dimensões físicas mais sutis que a terrena, pudessem somar-se aos terrícolas na ajuda desses resgates".
Em maior aprofundamento das ocorrências globais salienta que os "impactos mais ou menos, ou pontuais, vêm ocorrendo na Terra, o que significa mudanças físico-geológicas e climáticas mais sensíveis em alguns locais e mais fortes em outras regiões do planeta (regiões geográficas com maior peso cármico coletivo sentirão mais os efeitos das mudanças)".
Não deixando dúvida do anunciado na década de 50, pois ainda estão em vigor as correlações maiores de ordem astrológico-energéticas e suas consequências aos planetas (Terra, principalmente) mais propensos a estes fatores, afirmando que "a grande maioria do que estava previsto de fato ocorrerá, pois não se pode interferir em certas dinâmicas subatômicas que envolvem interação entre o Sol e os planetas do Sistema, em especial no tocante à Terra, onde subsistem sistemas de vida econômico, social, ambiental e cultural ainda distantes de padrões mínimos de equilíbrio espiritual, gerando efeitos danosos aos campos energéticos e eletromagnéticos de outros planetas e dos planos invisíveis deste orbe". Efeitos danosos estes que chegam também a afetar "os níveis subatômicos da vida física, astral e mental do orbe".
Quanto a maneira de interseção na humanidade terrena ressalta que "não se pôde interferir no livre-arbítrio dos seres humanos por certo período de tempo, mas o prazo, dentro da economia do Cosmo, chegou a sua etapa final, ou seja, os tempos são chegados". Dando claro sinal de que ao homem se esgotou o tempo concedido, inclusive certo adiamento, e todas as oportunidades dadas para sua melhora evolutiva.
E se perguntássemos se haverá alguns considerados "escolhidos", "eleitos" ou os tais "arrebatamentos", Ramatis deixa claro que em se tratando de "caso extremo", "haverá intervenção superior sobre a vida na Terra", mas que "essa intervenção terá limites".
Na comparação da humanidade atual com a que viveu em outros tempos, como na antiga Atlântida, ou mesmo ao tempo da Antiguidade e da Idade Média conclui que a humanidade evoluiu. Contudo faz importante ressalva: "é como se esta humanidade, apesar dos avanços, ainda estivesse atrasada na escola da vida evolucionária". Aprofunda esta triste realidade quando infere que "houve muitas reprovações e atrasos nos quesitos humildade, perdão, compreensão, tolerância, resignação, renúncia, altruísmo, fraternidade universal, enfim, numa série de aprendizados necessários à transformação dos sentimentos".
Parece que o pretenso anjo terreno, em seu voo, só conseguiu se debater na asa do intelecto, deixando a da moral e amor inerte e raquítica junto ao corpo, pois Ramatis endossa tal condição, quando afirma que houve "mais avanço intelectual". E que este avanço ainda ficou condicionado, resumidamente: a) "ao materialismo..."; b) "à satisfação dos impulsos do instinto..."; c) "aos sentimentos rasteiros..., dentre outros".
Na esfera geológica das mudanças imutáveis, advindas da aproximação do astro intruso, está "o ajuste do ângulo ou inclinação do eixo terrestre, consequência que, somada aos movimentos das placas tectônicas, já está provocando acomodações no eixo original de 23 graus, que hoje já é de quase 21 graus, e continua se movimentando, devendo acelerar-se em breve".
Os sinais que estamos recebendo, inclusive esta pandemia que fustiga todo o planeta, parece confirmar essas colocações dos espíritos que nos auxiliam em nossa caminhada.