Desenvolvendo o pensamento de Jesus quanto ao Reino de Deus, observamos que Ele afirmava que este Reino já estava entre nós. Isso quer dizer que Ele se referia ás pessoas que procuravam cumprir á lei do Amor, as regras morais. Cada um poderia adquirir essa cidadania limpando o coração do egoísmo, seguindo as lições do Evangelho.
Então, estamos tratando da pessoa, do cidadão, da cidadania. Mesmo que não tenhamos ainda um Estado, uma sociedade do Reino de Deus, já existem os seus cidadãos. É preciso que atinjamos uma massa crítica para poder trazer essa cidadania para a condição de Estado.
Quando podemos descobrir que atingimos essa massa crítica de construção do Estado do Reino de Deus? Quantas pessoas já podem ser classificadas como cidadãos do Reino de Deus? Como podemos descobri-las?
Vivemos num mundo cheio de hipocrisia, de mentiras, de falsas narrativas, onde a pessoa mais bondosa, de melhores intenções e boa vontade, podem ser ludibriadas. Como escapar dessa armadilha da maldade? Da ignorância da lei de Deus e de sua irreversibilidade?
Nós, cidadãos de Reino de Deus, devemos estar sempre atentos, simples como as pombas e prudentes como as serpentes. Não é aquela pessoa aparentemente bondosa, justa e ética, que utiliza as palavras com maestria para disseminar seu pensamento, cheio de iniquidades, mas que parece tão perfeitos dentro da retórica, do politicamente correto...
O cidadão do Reino de Deus que percebe a Verdade com mais clareza, que identifica todo o jogo de cena para culpar o inocente e justo e idolatrar o marginal o vilão, deve ter uma boa dose de coragem para denunciar esse malogro. Isso porque, os agentes das sombras não têm nenhum prurido em eliminar qualquer resistência aos seus propósitos. Vejamos como exemplo os inúmeros crimes cometidos no Brasil que permanecem sem solução, sem identificação e punição dos culpados. Até o fato mais recente da tentativa de assassinato do atual presidente, Jair Bolsonaro, que permanece até o momento sem conclusão do inquérito.
Essa é uma prova claríssima do grau de comprometimento das nossas instituições que forma o corpo da República. Instituições descaradamente aparelhadas por elementos ligados aos partidos, e coniventes com os crimes.
Os cidadãos do Reino de Deus, mesmo agindo espaçadamente tanto no tempo quanto na geografia, devem encontrar um meio de interagirem presencial ou remotamente. Este momento de pandemia, pode servir como um sinal da divindade para que nós possamos interagir com mais proximidade, pois os meios eletrônicos facilitam para que pessoas que vibram na mesma sintonia podem unir com pragmatismo as suas ideias e atitudes.
No final de contas, parece que estamos num planeta em transformação, em busca do título de Regeneração, onde o Bem começa a suplantar o Mal, e, portanto, um local mais conveniente para a construção do Estado do Reino de Deus.