Vamos verificar agora o que aconteceu com um paciente que procurou atendimento no Hospital Santa Lúcia, em Brasília-DF. Volto a ressaltar que não vou em busca da veracidade do que ocorreu na realidade, mas considero o escrito como uma possibilidade, mesmo que seja um texto fictício. Neste caso, oriento os meus leitores a fazerem como eu, refletir sobre a ocorrência escrita, sem colocar culpas no Hospital ou seus profissionais. A atitude, que está sendo descrita, é que está sendo colocada para nossa reflexão. É como acontece nos romances de nossos autores, onde as atitudes fictícias dos personagens é que são avaliadas pelo nosso racional, para a construção ética de nossos paradigmas morais.
Este é o relado do que ocorreu comigo quando do atendimento com sintomas da COVID-19 no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, DF.
No dia 30/06, procurei o Hospital já com os sintomas de tosse, garganta seca, nariz obstruído, falta de olfato e paladar, além de dor de cabeça. Durante o atendimento, cheguei a propor a adoção do protocolo de medicamentos precocemente (AZ + HCQ + IVERMECTINA + Zinco). No entanto, minha sugestão não foi acolhida pelo médico que me diagnosticou com "rinite alérgica e garganta inflamada" receitando um antialérgico (Dicloridrato de Levocetirizina) e Dipirona. Então, eu solicitei que o médico fizesse um relatório e solicitasse os exames sorológico e de PCR para o SARS-COV-2.
Realizei os exames no SABIN em 02/07 (quinta-feira), e observei uma piora significativa no meu estado de saúde nos dias que se seguiram. Fadiga, dor no corpo, dor no pulmão ao respirar profundamente, uma tosse terrível e muita dor de cabeça. O resultado do PCR POSITIVO foi disponibilizado no domingo à noite (05/07).
Na segunda-feira (06/07) me dirigi novamente ao Hospital Santa Lucia, já com o resultado do PCR POSITIVO e fui submetido a uma TOMOGRAFIA e exames de sangue adicionais que mais uma vez comprovaram a COVID-19, com laudo conclusivo da TC: "Achados consistentes com indicação clínica de pneumonia viral por SARS-COV-2 (COVID-19). Percentual de acometimento pulmonar entre 25 e 50%"
Mais uma vez, solicitei aos médicos (fiquei tanto tempo no hospital que houve mudança de turno) que indicassem o protocolo adotado em vários países do mundo, e também no Brasil, inclusive citando os estudos realizados e os resultados obtidos pelo Dr Didier Rault em Marselle (FRA), o Dr. ZELENKO de NY, o Dr Paolo Zanotto (Prevent Senior - SP), Dra Nise Yamagushi, Dr Zeballos e Dr. Anthony Wong, entre outros, mencionando também o protocolo adotado pela UNIMED e mostrando o protocolo sugerido pelo grupo de 478 médicos do DF para o tratamento precoce da COVID-19.
Apesar de toda a minha argumentação e da minha insistência para ser medicado, ouvi dos "jovens médicos" que tudo aquilo era "FALÁCIA" e que não havia tratamento para a doença, que somente uma vacina poderia resolver e mesmo assim não antes de 2021... Eu ainda tentei insistir na minha argumentação, porém quando ouvi do "jovem médico" que "ele era o médico e que não discutiria mais comigo sobre o assunto", percebi que não adiantava mais argumentar.
Então questionei qual seria o tratamento? E, para minha surpresa ele me recomendou "retornar para casa em observação e em caso de piora retornar ao Hospital". Foi aí que minha indignação chegou ao limite! Eu me levantei, e lhe disse que já estava na fase 2 da doença, com quase 50% do pulmão acometido, e que se piorasse, a próxima fase seria entubar!? Isso tudo sem receber nenhuma medicação! Eu não me sujeitaria a isso, e me retirei.
Lamento que o Hospital adote esse procedimento, ou a "falta de procedimento”, e oro pela vida das pessoas que buscam atendimento no Santa Lúcia com sintomas da COVID-19 em busca de tratamento e recebem indicação para voltarem para casa, tomar "Dipirona" e em caso de falta de ar ou piora no quadro retornarem ao Hospital.
Quantas internações poderiam ter sido evitadas? Quantas vidas poderiam ser salvas? Assim como foram salvos milhares de vidas em Belém (PA) com a adoção do protocolo da UNIMED precocemente no aparecimento dos sintomas.
Não posso crer que um Hospital como o Santa Lúcia ainda não tenha adotado os protocolos que vêm apresentando resultados práticos excelentes no tratamento da COVID-19, mesmo enquanto os estudos científicos desses protocolos ainda não são finalizados de acordo com os procedimentos exigidos.
Após deixar o Hospital Santa Lucia, procurei outro hospital que estivesse adotando os protocolos mencionados acima, fui medicado com AZITROMICINA + IVERMECTINA + DEXAMETAZONA, e com pouco mais de 24 horas de tratamento já não sinto desconforto respiratório, nem dor de cabeça, nem fadiga, e a tosse já começa a expectorar os pulmões. Inclusive, hoje mesmo (08/07), realizei minha caminhada de 6km em 1h12min com os pulmões absolutamente normais e sem incômodo nenhum!
Estamos numa guerra! Temos que lutar com as armas que temos! Se tivermos que morrer, que morramos lutando, mas nunca sem lutar!
Obrigado pelo seu tempo.
Valter Ferreira Mendes Jr
Este é o contexto que devemos refletir, quer seja fictício ou não. Sendo fictício e colocado para ser avaliado como verdade no prejuízo do Hospital e seus funcionários, que os órgãos de proteção à verdade tomem suas providências. Mas, se forem verídicos, que os órgãos de proteção à comunidade também tomem as providências. Fica para nós, neste pequeno espaço de avaliações racionais, o que aponta a nossa consciência.