Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
21/07/2020 00h17
CONCEITUAÇÃO ESPÍRITA - 03

            O site consciencial trouxe um texto longo, mas importante para nossa reflexão da vida, principalmente para quem tem o foco espiritual. Vejamos o que é escrito nesta terceira e última tomada.

            Seguindo essas teorias e embarcando na ideia lançada por André Luiz em Evolução em Dois Mundos, segundo a qual somos co-criadores dessa consciência universal, e cada vez mais responsáveis por gerir o estado vibracional das nossas próprias “cordinhas” – a chamada dimensão Psi, por vários investigadores espíritas – à medida que delas nos conscientizarmos, chegaremos à harmonia perfeita quando realmente entrarmos em sintonia com a consciência geradora que está em nós, e também no todo, vulgarmente conhecida por Deus, ou como alguns físicos teóricos sustentam “O Supremo Agente Estruturador”.

Leiamos o Codificador em O Livro dos Espíritos:

5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus?

- “A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma consequência do princípio – não há efeito sem causa”.

7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas?

- “Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária”.

Interpretemos Allan Kardec em A Gênese, Cap. II - A Providência:

20 - A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas. Ele está em toda parte, tudo vê, tudo preside, mesmo às coisas mais mínimas. É nisto que consiste a ação providencial.

“Como pode Deus, tão grande, tão poderoso, tão superior a tudo imiscuir-se em pormenores ínfimos, e preocupar-se com os menores atos e os menores pensamentos de cada indivíduo?” Esta a interrogação que a si mesmo dirige o incrédulo, concluindo por dizer que, admitida a existência de Deus, só se pode admitir, quanto à sua ação, que ela se exerça sobre as leis gerais do Universo; que este funcione de toda a eternidade em virtude dessas leis ás quais toda criatura se acha submetida na esfera de sua atividade sem que haja mister a intervenção incessante da Providência.

Esta consciência única do raciocínio quântico transforma-se em dois elementos: um objetivo e outro subjetivo. O subjetivo chamamos de ser quântico, universal, indivisível. A individualização desse ser é consequência de um condicionamento. Esse ser quântico é a maneira como pensamos em Deus, que é o ser criador dentro de nós.

Voltemos ao gênio de Lyon em A Gênese, Cap. II - A Providência:

- Sendo Deus a essência divina por excelência, unicamente os Espíritos que atingiram o mais alto grau de desmaterialização o podem perceber. Pelo fato de não o verem, não se segue que os Espíritos imperfeitos estejam mais distantes dele do que os outros; esses Espíritos, como os demais, como todos os seres da Natureza, se encontram mergulhados no fluido divino, do mesmo modo que nós o estamos na luz.

Geralmente, nós interpretamos Deus como algo unicamente externo. Pensamos em Deus como um ser separado de nós. Isso é a causa dos conflitos. Se Deus também está dentro de nós, podemos mudar por nossa própria vontade. Mas se acreditamos que Deus está exclusivamente do lado de fora, então supomos que só Ele pode nos mudar e não nos transformamos pela nossa própria vontade. Não podemos excluir a nossa vontade, dizendo que tudo ocorre pela vontade de Deus. Temos de reconhecer o deus que há em nós, como afirmou o Doce Amigo há dois mil anos. Então seremos livres.

Allan Kardec atesta em A Gênese Cap. II - A Providência:

24 - (...) Achamo-nos então constantemente, em presença da Divindade; nenhuma das nossas ações lhe podemos subtrair ao olhar; nosso pensamento está em conta ininterrupto com o seu pensamento, havendo, pois, razão para dizer que Deus vê os mais profundos refolhos do nosso coração. Estamos nele, como ele está em nós, segundo a palavra do Cristo.

Para estender a sua solicitude a todas as criaturas, não precisa Deus lançar o olhar do Alto da imensidade. As nossas preces, para que ele as ouça, não precisam transpor o espaço, nem ser ditas com voz retumbante, pois que, estando de contínuo ao nosso lado, os nossos pensamentos repercutem nele.

Concluímos com Allan Kardec em O Livro dos Espíritos, resumindo toda esta teoria da física moderna de forma magistral, simplesmente espantosa, acreditem.

27. Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito?

- “Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o Espírito possa exercer ação sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o Espírito não o fosse. Está colocado entre o Espírito e a matéria; é fluido, como a matéria, e suscetível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do Espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o Espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá”.

Luís de Almeida é dirigente do Centro Espírita Caridade por Amor, da cidade do Porto, Portugal, com página na Internet://www.terravista.pt/PortoSanto/1391 Portal do Espírito: //www.espirito.org.br/index.asp

Concluindo, a Teoria das Supercordas é considerada uma das mais complexas e belas hipóteses para explicar a estrutura básica do nosso universo. Ela parte do pressuposto de que, na verdade, as partículas que compõem os átomos (quarks, elétrons, neutrinos entre outras do zôo subatômico), na verdade não são compostas por algum tipo de “matéria”, mas são o resultado da vibração de uma “corda”.

Segundo essa hipótese, tal “corda” seria infinitamente pequena, parecendo-se com um ponto, e todas as características da partícula (como massa, spin, carga e outras) seriam fruto de uma “vibração” dessa corda. Ela estaria contida num ambiente multidimensional (alguns cientistas falam até em onze dimensões, além das quatro em que vivemos – largura, comprimento, altura e tempo) e, portanto, teríamos acesso só a alguns dos aspectos que as formam.

As equações que cercam a teoria das supercordas são tão complexas que ainda não existem soluções para elas, visto que ainda não foram obtidas ferramentas matemáticas novas que possibilitem solucioná-las, deixando o mistério sobre a teoria ainda maior. (AlexAlprim).

(Revista Espiritismo e Ciência 9, páginas 10-17)

            Encontramos dessa forma uma aproximação entre a ciência e a espiritualidade. O porquê de a ciência não ter ainda penetrado no mundo espiritual, pois somente agora está desenvolvendo a Teoria das Supercordas que parece ser o portal vibracional que deixa o acesso a uma e outra dimensão. Se eu consigo um estado vibracional, conscientemente, que cause uma vibração nas Supercordas em direção ao mundo espiritual, posso agir dentro dessa dimensão com o olhar científico e desenvolver novas formas de pesquisa. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/07/2020 às 00h17