A intenção e ação fazem parte da vontade. A vontade deve está sintonizada com nosso dever frente ao caminho evolutivo que devemos percorrer em direção ao Criador. Tudo isso parece lógico e fácil de ser aplicado. Porém, no meio desse desiderato vamos encontrar os desejos do corpo, do ego, do egoísmo. Esses desejos que surgem em nossa mente na forma de instintos, que na sua origem tem a importância de preservar a vida de nosso corpo, sem um controle adequado produz prejuízos ao redor, em nossos semelhantes, no próximo, fazendo a ele aquilo que não queremos para nós.
O dever que deve assomar à nossa consciência é conhecer nossa rota evolutiva em direção ao Criador. Esse esforço resulta da conquista moral que a consciência se permite, em plena sintonia com o equilíbrio cósmico.
Ter a intenção de ser útil em toda e qualquer circunstancia, favorecer o progresso coletivo, viver com dignidade e respeitar a dignidade humana, são expressões que não podemos esquecer de agir, pois é o nosso dever diante da vida.
Jesus aplica uma parábola que Mateus registra em seu Evangelho. Havia um homem que tinha dois filhos. Falou ao primeiro para ir trabalhar na vinha e ele respondeu que sim. Porém, refletindo mais tarde, resolveu não ir. Ao segundo filho fez a mesma proposta e ele respondeu que não iria. Todavia, arrependido, foi. Qual dos dois atendeu a vontade do Pai, pergunta o Mestre. E os presentes responderam a Jesus: o segundo.
Fica bem exposto o dilema da intenção e da ação, a promessa e o fato. A ação deve predominar porque é resultante do dever. Para ela não é necessária palavras melífluas, confortadoras ou bajuladoras, mas sim a decisão de realiza-las corretamente.
Jesus sempre propõe o dever, a ação; bem entender a fim de melhor atuar.
Entendo que a minha missão, por mais utópica ou mirabolante que seja, é contribuir para a formação do Reino de Deus, construindo pelo menos um esboço da família universal.
Sei da escala de valores que deve ser respeitada, que merece a prioridade dentro de minhas ações, que esta é minha obrigação dentro dos valores que um cidadão do Reino de Deus deve cumprir.
Dessa forma, nunca devo prometer aquilo que não pretendo fazer. Também não posso ficar inoperante num ponto já alcançado. Devo identificar as possibilidades vigentes e seguir adiante.
Foi assim que a empresa Polishop entrou nas minhas futuras possibilidades, como uma estratégia interessante para a construção desse pequeno modelo, uma espécie de maquete da família universal, com o trabalho do marketing multinível, onde todos procuram ajudar a todos.
Isso cumpre a obrigatoriedade de crescermos interiormente, sem cessar, impondo renúncias e sacrifícios, saindo da zona de conforto, em busca de uma harmonia mais ampla, e não restrita a um núcleo familiar, consanguíneo.
Terei assim a possibilidade de passar da intenção para a ação, sendo o servidor do mundo. É o exemplo que Jesus nos deixou de ser o servo de todos, pois assim se fez, para que tivéssemos vida em abundância.