Esta é a segunda parte do texto interessante para nossa reflexão, e que por ser demasiado grande para este diário, resolvi dividi-lo para não nos perdermos... vejamos.
A geração de vírus no universo é infinita, como infinito é o universo. O que sai de formas-pensamento e formas-sentimento do ser humano cria campo propício ao florescimento de luz ou de trevas, de ambiência propícia à atração de seres superiores ou de seres menos evoluídos (como vírus), nessa trajetória que desprende o ser de Deus e o faz retornar a Ele, não mais ingênuo e puro, mas com maturidade, inteligência ampliada e amor incondicional.
Portanto, que não haja revolta contra os vírus, mas que haja meditação sobre atitudes, pensamento e sentimentos inerentes à própria individualidade humana, a cada um, e a todos que formam a aura deste Planeta.
O vírus vai passar, esta crise vai passar, mas sequelas ficarão abalando o sistema econômico, as estruturas sociais, como um terremoto social. Sementes estão sendo lançadas para que o ser humano possa dar mais atenção à solidariedade, ao amor fraterno, a colaboração e ao que é simples. Então, se esperará que as sementes do amor cósmico sejam expandidas dentro de cada pessoa.
É momento de colaboração, dos mais novos olharem os mais velhos com respeito e sentimento fraterno e de gratidão. Os mais velhos deram vida aos mais novos, ou trabalharam e colaboraram de algum modo para o estágio atual do mundo, nas ciências, no comércio, na indústria, agricultura e nas mais simples profissões. É hora dos mais novos se resguardarem e evitarem que o vírus se propague aos mais velhos. Isso é um exercício de fraternidade intergeracional.
É preciso se arrefecer a arrogância e deixar a humildade e o altruísmo florescerem dentro e cada um. É momento de recolhimento e de se acolher os mais próximos que estiveram afastados, forçados por uma economia e estrutura social escravizadoras do consumismo e apego ao mundo das formas, ausente de senso coletivo e de amor fraterno. É momento de se despertar a atenção e o carinho para com os mais próximos e para com todos do planeta, para com todas as expressões da natureza.
À maioria dos terráqueos que não tem se dado conta da importância da higiene, em seus detalhes, cabe agora ter mais atenção, pois o momento exige higiene das mãos, do corpo, da mente e do coração. É momento de higienização da alma (não esquecendo que a limpeza da alma é realizada mediante um processo de autotransformação, é como transformar o lixo orgânico em adubo que fará crescer as plantas que alimentam o ser humano – usar com sabedoria o lixo mental-emocional que habita cada um em instrumento de amadurecimento interior). E se iniciar a caminhada rumo ao mundo interior e ao seu saneamento pressupõe cultivar amor para consigo e para com os outros.
Os guias espirituais da Terra estão atentos, são vigilantes e não param de orar em direção à Terra, entretanto, são profundos conhecedores da psicologia humana, penetram na intimidade da alma de cada cidadão terráqueo (encarnado e desencarnado).
E então sabem, no fundo de suas consciências, e considerando a estatística cósmica, que em humanidades que se encontram no atual estágio evolutivo (considerando a maioria dos terráqueos), muitos foram, estão sendo e serão chamados, mas poucos se engajarão na caminhada verdadeira do amor fraterno e da tomada de uma nova consciência. Sabem que, por puro mecanismo de causa e efeito, outros vírus virão, bem como outros desafios, à proporção que o ser humano não se sensibilizar com o momento atual e caso retorne ao estado consciencial e atitudinal anterior.
Se não houver aprendizado, a bondade divina se encarregará de deixar que a lei do carma atue sobre a humanidade de forma automática e direta, até que ela internalize de fato o que Jesus exemplificou na Terra, isto é, que cada ser assuma de coração o processo de doação de uns para com os outros, que aprenda a respeitar a natureza e a se desprender do vicioso processo de consumismo e apego ao mundo denso, que iniciem a transformação gradativa do orgulho em humildade e do egoísmo em sentimento de doação incondicional. Que o ser humano aprenda incansavelmente a perdoar a si e ao próximo, a cultivar a compaixão e a servir sem mesmo esperar um agradecimento por parte daqueles que ainda se encontram endurecidos no amor.
Quem está encarnado, é claro que deve se utilizar do que a natureza e daquilo que o universo lhe oferece como oportunidade de vivências, sobrevivência e sustentabilidade (alimento, vestimenta, transporte, recursos naturais, diversão e assim por diante), mas que não fique submisso a esses acessórios do mundo denso da matéria, que os utilize com parcimônia, com sabedoria e não se deixe escravizar por eles.
Quanto àquelas pessoas que se sensibilizaram com o atual momento, ou mesmo aqueles que já compreendem a necessidade da crise por que passam porque têm “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, podemos afirmar que será um momento oportuno para que expandam sua capacidade de amar e servir, de mergulhar ainda mais fundo em suas consciências, varrendo e transformando as mais profundas impurezas que ainda habitam suas almas.
Que não haja medo, nem acusações, nem reclamações, nem desespero, nem indiferença. Mas serenidade, lucidez para enfrentar com resiliência esse processo de higienização planetária. Que estejam preparados para aprofundamentos nessa purificação coletiva (uns mergulhando mais na superfície e outros indo mais a fundo em suas consciências), que estejam dispostos a estender ainda mais sua ajuda, mesmo que a distância.
Que aqueles que já despertaram em consciência tenham neste momento uma percepção e sentimentos mais coletivos, que exercitem a empatia e vejam como se encontra o irmão ao lado, o vizinho de residência ou habitante da periferia da cidade, da favela, ou aquele que se encontra longe, e mesmo do outro lado do planeta, mergulhado em medo, desespero, egoísmo, ódio, guerra e consumo de drogas.
Bons conselhos, que sejamos capazes de ter olhos para ler e cabeça para compreender e colocar em prática.