O Pai determinou que eu usasse a estratégia do Marketing Multinível (MMN) para criar a maquete do seu Reino. Será um trabalho onde a fraternidade será aplicada no seu apogeu, transformando o suor do trabalho em virtudes de aquisições materiais para melhor poder ajudar ao próximo que ainda virá.
O Cristo, enviado do Pai com a missão especial de ensinar sobre o amor, oferece um caminho a seguir conforme João escreveu sobre Ele em 8,12: “Aquele que me segue não andará em trevas”.
Assim, de posse da estratégia que o Pai me deu e do caminho que o Cristo oferece, estou apto a começar a jornada, a cumprir a promessa, a minha missão.
Já tenho 16 pessoas dentro dessa estratégia do MMN, mas ainda nenhuma iluminada devidamente por essa compreensão. Ainda estão cegas pelas vantagens e desvantagens que o mundo material pode oferecer. É importante meditar na vida e obra de Jesus, que escolheu 12 pessoas para levar sua missão à frente. Esta é a nossa maior solicitude com todos que estão dentro da estratégia esotérica de formar o Reino de Deus com uma plataforma comercial, empreendedorista.
O Espírito do Cristo deve se sobrelevar a toda doutrina materialista inerente ao MMN, para ser encontrada mais além a vontade do Pai que nela está escondida.
À muitos, porém, que ouvindo toda a estratégia impregnada do Evangelho, sentem pouco ou nenhum fervor, é porque lhes faltam o Espírito do Cristo
Quem, porém, entender e saborear toda a plenitude que este trabalho pode oferecer, toda a magnificência das lições do Cristo, deve esforçar-se para moldar nele, na própria vida, o instrumento do MMN impregnado pelo Evangelho.
Qual é a vantagem de discorrer profundamente sobre a missão do Cristo, dentro de qualquer igreja, de qualquer religião, se não encontramos a humildade suficiente de ir em busca do próximo para lhe apresentar o plano divino de Deus, mesmo que revestido de benefícios materiais? Com medo de sermos mal compreendidos ou rejeitados? Com medo que o medo do próximo nos acuse de qualquer iniquidade? Fiquemos atentos, pois podem ser criados diversos obstáculos para impedir que deixemos a zona de conforto e procurar ir em busca do cumprimento da missão.
Em verdade, palavras sublimes não é o que irá ser nossa testemunha frente ao Pai ou frente ao Mestre, e sim o exemplo da vida prática sintonizada com a vontade de Deus ou coerentes com as lições do Mestre. É preferível sentir o pesar, o arrependimento por não seguir as palavras do Mestre, do que ser eficaz em saber-lhes as definições.
Não importa saber com certeza todas as palavras e conceitos da Bíblia, dos filósofos, se não pratico o amor e a graça de Deus nas diversas circunstancias da minha vida. Isso se tornaria vaidade, pura vaidade, pois tudo é vaidade, exceto amar a Deus e só a Ele servir. A suprema sabedoria consiste em tender para o reino do Céu pelo uso fraterno daquilo que o mundo material pode nos oferecer.
Podemos olhar ao nosso redor e verificar quanta vaidade nos reveste... vaidade em amontoar riquezas cobiçadas e nelas por a nossa confiança; vaidade em ambicionar honras e querer elevar-se a altas posições; vaidade em seguir os apetites da carne e desejar o que mais tarde será gravemente punido; vaidade em desejar viver muito e esquecer de viver bem; vaidade em preocupar-se só da vida presente, material e não prever a vida futura, espiritual; vaidade em se apegar ao que tão vertiginosamente passa pelo nosso corpo e não trabalhar com pressa pela alegria futura que sempre durará no nosso espírito.
Lembremos da sentença de Eclesiastes (1,8): “Os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir.” Significa que devemos nos desapegar das coisas visíveis e audíveis, pois esse desejo material nunca será saciado. Devemos transportar nossos sentidos para as coisas invisíveis, sintonizadas com Deus, para não manchar nossa consciência e perdermos a graça do Pai.