Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
03/11/2020 00h01
SONETO – UM REI ENTRE OS PLEBEUS

Ora! Que tola multidão a humanidade

Não reconhecem um rei ao seu lado

Reles plebeus que procuram ser amados

E quando perdem o amor sentem saudade

 

Quantos ficam pelos cantos reclamando

Murmurando suas dores para o mundo

Como se fosse um sofrimento tão profundo

Só porque não ficam mais amando

 

Pois saibam todos, vermes ignotos

Que eu nunca fui amado quanto amei

Nunca tive pra saudade um antídoto

 

Eu sou o rei da amargura, do afeto

Eu tenho cetro do mar que já chorei

Tenho a coroa do desejo mais secreto

Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/11/2020 às 00h01