Neste dia pós eleições municipais vale lembrar u pouco da história que não é contada como devia. Vou usar um pequeno texto de Salim Matar e que circula na net para a nossa reflexão.
1. Há 131 anos o Marechal Deodoro da Fonseca liderou o movimento que destituiu o imperador D. Pedro II e assumiu o poder proclamando a República. *De acordo com historiadores o que ocorreu de fato foi um golpe realizado por uma minoria republicana que removeu a monarquia do país.
2. O golpe que levou ao regime republicano foi feito por militares insatisfeitos com a forma como o Império os tratava após a guerra do Paraguai e por setores da sociedade que não se viam representados pelos monarcas e não houve participação popular que estava alheia.
3. Apesar da tomada do Império ter sido realizada de forma pacífica, os anos seguintes foram de conflitos com guerras civis, como a Revolução Federalista no Sul e a Guerra de Canudos na Bahia. Os dois episódios levaram a morte de 35 mil pessoas.
4. Em 3 de dezembro de 1889 o governo provisório nomeou uma comissão para elaborar uma nova Constituição. Alguns dos itens propostos naquela época seguem em vigor até os dias de hoje, como a imunidade parlamentar, mais conhecida como o “foro privilegiado”.
Interessante ver como o povo é conduzido por diversas narrativas que não se aproximam nem um pouco da verdade, que possam desmascarar os interesses subalternos de grupos e indivíduos em detrimento da população. E não podemos dizer que isso se aplica somente apenas às pessoas ignorantes, que são analfabetos reais ou funcionais. Pessoas bem instruídas, com nível superior e até doutorado em suas áreas, também são conduzidos por essas narrativas como fazia o Flautista de Hamelin conduzindo crianças que não sabiam que estavam indo encantadas pela música ao encontro de suas destruições.
Escrevo assim com um exemplo bem próximo, eu mesmo. Terminei o meu curso médico e procurando ajudar melhor os pacientes que me procuravam, ingressei na política, em partido de esquerda, o PDT, pois imaginava que estavam lutando pelo bem da população. Fui dirigente partidário, candidato em diversas eleições para diversos cargos, mas nunca cheguei nem perto da eleição. A minha forma de fazer política não sintonizava com o estilo de conquistar votos do vitoriosos. Eu entendia, como entendo até hoje, que o voto deve ser a expressão livre do eleitor para eleger aquele que lhe parece ser o melhor, o mais competente para lhe representar a nível de poder. Entendo o valor do voto secreto justamente por isso, não associar o voto a um benefício que deverá receber caso o seu candidato venha a ser eleito.
Cheguei a eleger um candidato de esquerda, o Lula, pelo PT, em sua primeira eleição. Logo percebi o erro que havia cometido, quando o cara, descaradamente dizia que era mentira todos os crimes de corrupção que acontecia ao seu lado. Recebendo esse choque de realidade, fui as ruas com milhões de pessoas no país afora para tirar do poder central a verdadeira quadrilha que estava destruindo a nação. Pesquisei melhor e vi o quanto eu estava errado em defender e militar nos partidos de esquerda. Fui na história russa, em Karl Marx, nos escritos de Churchill sobre a segunda guerra mundial e percebi o quanto somos alienados da história mundial e nacional. A partir do golpe que pessoas perto do poder aplicaram na Monarquia sem nenhum conhecimento da população.
Resolvi ser um militante do Cristo, pois percebi que há 2000 anos as suas lições permanecem inatacáveis, mesmo que alguns cristãos cometam suas iniquidades, mas são condenados de imediato pelo próprio Evangelho.
Agora sei que estou no trabalho de construir o Reino de Deus que não faz parte deste mundo material, que necessita da reforma íntima para que façamos a limpeza que provoca tanto egoísmo em todos nós. Fico satisfeito em não estar à procura de nenhum tipo de cargo, que posso falar com meu líder a qualquer momento, independente de marcar audiência.