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09/12/2020 00h07
CIRCULO DO MAL DE HITLER (28) – HITLER SOBRE A ALEMANHA

            Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

XXVIII

            Goebbels criou uma estratégia de campanha chamada “Hitler Sobre a Alemanha”, na qual Hitler voava de cidade a cidade em um avião, sendo filmado, e as tropas aguardavam para ver o Führer descer dos céus como um anjo vingador saindo das nuvens. E isso impactou as pessoas cujas vidas estavam cinza e limitadas. É genial. Joseph Goebbels faz Hitler parecer um estadista sério, um verdadeiro líder, uma opção viável.

            Hitler parece um verdadeiro político do século 20, e seus rivais parecem ter parado no século passado. Mas apesar dos esforços, eles não saem vitoriosos da eleição. Tendo cada um 50% dos votos, os nazistas e comunistas estão em um impasse político. Se o círculo íntimo quiser tomar a liderança, precisa apoiar a ordem política. Mas falar é mais fácil que fazer.

            O presidente alemão, marechal Hindenburg, desconfiava de Hitler. Ele não entendia a política de massa nem a motivação de Hitler. Hindenburg não acredita que tem de fazer negócios com esse ex-cabo. Somente o presidente Hindenburg pode dar a Hitler o que ele quer: a chancelaria.

            Sabendo disso, um membro-chave do círculo vê uma chance para melhorar sua posição. Göring vê bem o que está acontecendo no final de 1932 e início de 1933. Ele é presidente do Reichstag. Está em boa posição para ver as possibilidades. Usando sua reputação e seus contatos, Göring quer provar que é o único que pode dar a Hitler esse trampolim ao poder. 

            Göring tem um momento culminante em 1933. Foi Göring quem efetuou o encontro deles. Ele junta esses dois homens de forma que ninguém mais conseguiria. Göring convence Hindenburg a confiar em Hitler. Então, essa facilitação é o momento-chave para Göring e o põe de volta no centro do círculo íntimo. Göring foi a salvação.

            Em 30 de janeiro de 1933, o presidente Hindenburg nomeia Hitler como chanceler da Alemanha. Para o círculo íntimo, é um momento incrível. Em 10 anos, passaram de terroristas brigões a políticos, fazendo parte de uma coalizão governante.

            No dia que Hitler se tornou chanceler, a Tropa de Assalto SA marchou pelo centro de Berlim, sob o Portão de Brandemburgo, cada um carregando uma tocha, e isso teve um profundo poder sobre as massas.

            As comemorações, organizadas por Goebbels, são espetaculares e dão ao mundo uma prova do que virá. Mas eles ainda não chegaram lá. O líder deles é o chanceler, mas os nazistas só têm alguns cargos no gabinete em um tênue governo de coalizão. E sob a fachada de um Partido Nazista unido, a competição por esses cargos faz a rivalidade se intensificar no círculo.

            Quando Hitler se torna chanceler, há uma competição crescente entre aqueles que aspiram por altos cargos políticos, e alguns vão terminar sem cargos, enquanto outros alcançarão grande importância política. Entre os que aguardam o sucesso está o mestre de campanha Goebbels. Ele espera receber prestígio e privilégio, até mesmo um cargo ministerial no novo gabinete.

            Com um novo governo no poder, todos que ajudaram no sucesso do partido aguardam ao lado do telefone, esperando que seu líder lhes dê um bom cargo. Embora tenha sido saudado por seus esforços, os anos de táticas terroristas e campanha agressiva de Goebbels não o tornaram popular em Berlim.

            Goebbels acaba percebendo que seu telefone não está tocando. Hitler não pode ser associado a ninguém que possa prejudicar sua tênue posse de poder legítimo. Ele percebe que não conseguiu um cargo, não é um dos nazistas que será nomeado ao gabinete, e cai em tremenda depressão. 

            Mas enquanto uma estrela se apaga, outras brilham. A recompensa de Göring por ajudar Hitler na chancelaria foi se tornar ministro do Interior do maior estado da Alemanha... Prússia.

            O mal vai conquistando espaços, através de votos conquistados por mensagens distorcidas, onde o verdadeiro motivo não é colocado para os eleitores. Assim aconteceu com a conquista da presidência do Brasil. As esquerdas negaram até o fim, de seus eleitores, o que na realidade queriam fazer: atos de corrupção, deixando o pais aparelhado em todos os níveis da administração, por pessoas que não tivesse escrúpulos de colocar em prática tais iniquidades. O povo no início não percebe as manobras, e quando o efeito danoso se torna impossível de disfarçar, acontece a reação, mas às vezes o conserto é difícil, como acontece na Venezuela. Felizmente aqui no Brasil, tivemos a sorte de eleger outro presidente com o caráter mais sério e que respeita os valores que a esquerda não tem: honestidade, verdade, justiça.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/12/2020 às 00h07