Paulo, apóstolo, ensinava que aprendêssemos a nos aplicar às boas obras, nas coisas necessárias, para que não nos tornássemos infrutuosos. (Tito, 3:14).
Cada um tem uma vocação, recebe determinada missão, mesmo que não tenha uma compreensão coerente com a verdade. Mas se estamos sintonizados com Deus, temos fé na sua bondade e sabedoria de Pai, criador do Universo e tudo que nele existe, nossas ações devem ser boas, necessárias para que todos tenham oportunidade de seguir uma evolução positiva, na matéria e na energia.
A fé em Deus é o primeiro passo que devemos empreender na nossa caminhada. Como a energia do amor pode ser comparada com a energia do Criador, a crença em Deus nos leva a crer na bondade, uma consequência do amor, e se torna indispensável nos movimentarmos com ela, no serviço de evolução, de elevação.
É preciso compreender a fé, essa condição mental que nos leva a acreditar no transcendental, no que está fora do alcance dos nossos sentidos corporais. O passo seguinte é que nos apliquemos a trabalhar cada dia com a bondade, ferramenta do amor, expressão do Criador.
Todos devemos aprender o caminho da iluminação, pois se não nos dispormos a praticar, não passaremos de atitudes verbalistas.
Existem problemas palpitantes ao nosso redor, de todas as circunstancias, que podemos resolver dentro de nossa vocação, da intenção de fazer a vontade de Deus.
Tenho um bom conhecimento da Verdade, acredito, por isso não posso esquecer de realizar as boas obras, principalmente aquelas que estão dentro da missão que Deus construiu na minha consciência. Tenho esperança de fazer isso, mesmo que eu me sinta tão impotente e ingrato com relação ao compromisso que tenho com Deus, o meu criador e que espera a realização do que já sei que tenho de fazer. Não posso esquecer os pequeninos deveres que estão cobrando a sua realização, que são a base de tudo que devo fazer. Não posso me associar a legião de servidores incapazes de trabalhar pelo bem, aprisionados em falsas narrativas ideológicas que trazem mais o mal do que o bem.
A natureza nos mostra situações de incapacidade na prática do que é positivo, construtivo: lindas árvores que se cobrem de flores e jamais frutificam; nuvens que bailam no céu azul prometendo chuva e que se desfazem sem qualquer benefício à terra sedenta.
Mesmo dentro das igrejas, podemos observar muita inutilidade. Crentes promissores e infrutuosos, que a todos iludem pelo aspecto brilhante, mas sem realizar.
Chegará o dia que todos nós, quer sejamos conscientes ou inconscientes de nossa missão, reconheceremos a importância de aplicar nossa vida ao trabalho no bem, certificado de que é sempre melhor fazer para ensinar depois, do que ensinar sempre sem fazer nunca. O trabalho no bem deve ser idealizado, divulgado e realizado.
Apliquemo-nos a fazer assim.