Dentro dos meus relacionamentos procuro cuidar das pessoas que precisam da minha ajuda profissional e fraterna com a orientação cristã com a qual me identifico. Vejo essa atitude como a de um pastor, que imbuído de certa autoridade em qualquer nível que o outro precise de mim, passo a cuidar dessa pessoa como se fosse uma ovelha.
Jesus falou que se um pastor possui 100 ovelhas e uma se perde por falsos caminhos, ele deixará as 99 em segurança e irá em busca daquela que se perdeu.
O número de pessoas/ovelhas é um fator limitante para a ação efetiva de um bom pastor. Na fábula é considerado que as 99 ovelhas estavam bem, estavam seguras, por isso o pastor foi em busca da que se perdeu. Acontece que com as pessoas as coisas não são tão simples assim, principalmente quando se tem uma profissão onde as pessoas nos procuram porque precisam de ajuda, quer sejam alunos para aprender, ou pacientes para serem curados. Dessa forma a conta pode se inverter, 99 estão com problemas e apenas 1 está saudável, sem necessidade de apoio, ajuda.
Essa inversão dos números inverte todo o processo e implica na capacidade, competência de realização da ajuda requerida. É sempre mais fácil ir em busca de somente uma pessoa que precisa de ajuda do procurar ajudar 99.
Esta é minha dificuldade com relação a alunos e pacientes que eu tenho a responsabilidade de cuidar, e o tempo termina sendo escasso, compromete os projetos que imagino e que as vezes prometo.
A outra linha de atuação dentro do compromisso cristão é com a evangelização. É a forma de abrir caminhos de autossuficiência para as pessoas em situação difícil, financeira e socialmente, abandonadas e desorientadas.
Algumas pessoas têm os seus projetos que até procuro ajudar na condição de pastor, mas geralmente não dão certo. São necessidades de sobrevivência, e na condição de pastor eu estou dando o peixe. Assumir a condição de evangelizador é a forma de ensinar sobre o Evangelho, a importância do Mestre Jesus e assim abrir caminhos conscienciais e práticos. É a forma de ensinar a pescar ao invés de simplesmente dar o peixe.
Foi com esse projeto evangelizador que encontrei o Marketing Multinível (MMN) como ferramenta para que isso acontecesse de forma mais eficiente. Ensina a pessoa a trabalhar de forma digna para manter a própria subsistência e assume a responsabilidade de ajudar outras pessoas com a mesma qualidade que foi ajudada.
Assim, incluo hoje no meu projeto espiritual de fazer a vontade de Deus, de construir uma família universal como pré-requisito para o Reino de Deus, o desenvolvimento do MMN dentro da empresa Polishop. É um trabalho que se torna difícil por estar fora do trabalho tradicional que costumamos fazer. Precisa de dedicação e envolvimento de todos que estão dentro do plano, inclusive da minha dedicação, apesar do pouco tempo que tenho devido o trabalho tradicional que me envolve muito.