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04/02/2021 00h24
O PAPA DO FIM DO MUNDO (1) – RENUNCIA BENTO XVI

Este é um assunto de grande importância para o mundo, principalmente os espiritualistas e aqueles que seguem o cristianismo: a eleição de um novo Papa, o atual Papa Francisco. Vejamos o documentário de 47m publicado no History Channel há um ano com o título: A Era de Francisco – O Papa do Fim do Mundo.

*Testemunhos de terceiros, dentro e fora do clero.

No dia 11 de fevereiro de 2013, o mundo desperta com uma notícia que surpreende a todos. O Papa Bento XVI, o líder espiritual de quase 1,2 bilhões de pessoas no mundo renuncia. O mundo católico chora por sua decisão e está surpreso. Desde Gregório XII no ano de 1415 a igreja não teve um Papa que renunciasse.

Bento XVI diz que está esgotado. Entre incertezas e especulações, o Vaticano anuncia que antes da Páscoa haverá um novo Papa.

Na noite de 13 de março de 2013, milhares de fiéis estão congregados na Praça de São Pedro, esperando a decisão dos Cardeais reunidos em conclave. Os olhos do mundo observam a chaminé onde a fumaça ainda é negra. De repente, as 19h40 a fumaça muda de cor. Agora é branca e os sinos anunciam que a igreja tem um novo líder. O escolhido é o Cardeal argentino Jorge Mário Bergoglio. A notícia surpreende a todos. O nome dele não estava nas previsões e pouquíssimos o conheciam. 

Hoje, descobriremos quem é esse novo líder mundial que desde o primeiro minuto do seu papado parece marcar o começo de uma nova era: a era de Francisco, o Papa do Fim do Mundo.

O Vaticano é um pequeno Estado de apenas 44 hectares com 900 habitantes. É o coração de uma das religiões com mais seguidores do mundo. É o lar do seu líder espiritual, o Papa. 

Há séculos um Papa substitui o outro após a morte do seu antecessor, porém a situação hoje é muito diferente. A poucos quilômetros da Praça de São Pedro, o Papa anterior Bento XVI está vivo e habitando na casa de descanso de Castel Gandolfo.

Quais foram os verdadeiros motivos que levaram Bento XVI a renunciar? Existem muitas hipóteses: “Decidi renunciar ao ministério que o Senhor me confiou no dia 19-04-2005. Fiz isso com absoluta liberdade pelo bem da Igreja. Tenho consciência da gravidade desse ato, mas também sei que não estou preparado para desempenhar o ministério petrino com a devida força requerida.” Trecho da carta de renúncia lida por Bento XVI.

*Para mim a questão era muito simples. Com sua usual qualidade de coerência e sinceridade, disse que não se sentia muito bem, não tão forte, particularmente nos últimos tempos.

*Bento XVI não renunciou só por motivos de saúde, pelo coração, pelo reumatismo. Na verdade, por lado racional, ele tinha decidido que não queria viver uma velhice de grande sofrimento como João Paulo II, mas por outro lado, a sua decisão se acelerou pelas crises que se multiplicaram dentro da Igreja.

*Eu não acho que seja justo dizer há uma situação interna de crise.

*Crise com o mundo islâmico, crise com o mundo hebreu, crise com o mundo da ciência. Até a grande explosão do Vaticano, os documentos mostram uma cúria dividida, notas de capitais, ações, falta de transparência dentro do Banco do Vaticano. 

Os arquivos revelados falam da corrupção em licitações imobiliárias do Estado pontifício, ações irregulares do Banco do Vaticano, inclusive um complô para assassinar Bento XVI.

O culpado por essa infiltração interna de documentos é o seu mordomo Paulo Gabrielli.

*A renúncia do Papa foi uma renúncia potente, um gesto potente que impulsionou todo um sistema de poder. Eles se opõem a quem prejudica a imagem da Igreja, que está contra a sujeira da Igreja e se encontrou com a sujeira dentro da sua própria casa.

Já no século XIII, devido as lutas internas, o Papa Celestino V habilitou a renúncia papal no direito canônico em meio a escândalos. e se se fez uso desse direito.

*Com certeza o Papa Bento XVI teve a intuição, eu diria quase revolucionária, de pensar que havia chegado a hora de uma mudança. Mostrou que o papado é um serviço e também reconheceu os seus próprios limites, dizendo em latim e muito solenemente, que reconhecia a sua incapacidade de administrar bem a sua missão.

No dia 28-02-2013, a renúncia se torna efetiva. Milhões de fiéis lamentam a queda de seu líder espiritual e fixam seus olhares no Vaticano. Aí será escolhido o novo Papa.

Como a maioria dos Cardeais se encontra na Itália para acompanhar Bento XVI no último dia do seu papado, o conclave é convocado somente 12 dias depois.

Milhares de fiéis chegam à Praça de São Pedro. Antes de entrarem, os cardeais colocam as mãos sobre a Bíblia e juram manter o segredo de tudo o que aconteça ali. Os 115 cardeais de todo o mundo ficam separados em um recinto fechado sobre o mural de Miquelângelo, o Juízo Final, dentro da Capela Sistina

Os olhos de milhões de fiéis do mundo estão fixos na chaminé. Logo começam as votações. Depois de quatro votações e os cardeais ainda não entraram em um acordo. O novo Papa deve ter dois terços de votos ou dois terços mais um.

Passaram 25 horas desde que o conclave começou e a fumaça continua sendo negra. Na praça se une pessoas do mundo todo com o mesmo desejo: conhecer quem será seu novo líder espiritual. De repente, faltando 20 minutos para às 8h da noite do dia 13-03-2013, as pessoas começam a notar uma mudança na cor da fumaça. Muitos não conseguem acreditar, mas logo os sinos começam a tocar e não há mais dúvidas.

Depois de quase 26 horas e cinco votações, no dia 13-02-2013, às 19h40m, o mundo conhece o nome do novo Papa. Anunciou Hobbies Gáudio Magnum: Habemus Papam (Temos Papa). Nome Jorge Mario Bergoglio.

O escolhido é o Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, um sacerdote da Companhia de Jesus.  

O novo Papa é escolhido num momento de grandes problemas sociais que acontecem ao redor do mundo. Problemas que não exclui nem mesmo o Vaticano, a moradia do Papa. Inclusive com informações circulando nas redes sociais que este é o último Papa. E também as críticas que surgem dentro da Igreja sobre o comportamento do Papa Francisco, que se distancia dos ensinamentos de Jesus. 

Mas, vejamos o resto do documentário que foi feito de forma neutra, acredito, colocando em primeiro plano o lado positivo do Papa.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 04/02/2021 às 00h24