Segunda parte de uma palestra de Divaldo Franco, publicada pelo Youtube em 16-01-2021, abordando a questão do covid-19. Vejamos a conclusão.
Jesus, esse amigo e bem-feitor da humanidade está no leme, mas é necessário que abramos os nossos corações, qual fizeram Allan Kardec, o egrégio codificador, e aqueles pioneiros, espíritas, de ontem, de hoje, ajudando o nosso próximo e construindo já o mundo de Regeneração.
Esse mundo de Regeneração, anunciado pelas escrituras, cantado no Evangelho de Jesus, está chegando para nós, com lágrimas, expectativas..., mas a certeza de que nós triunfaremos se o amor se transformar na caridade que nos liberta. E os homens, no sentido genérico, compreendermos que somente através do amor seremos dignos de viver em nosso planeta.
Deixemos o pavor, olvidemos o pânico, todos vamos morrer, hoje ou mais tarde. Alguém disse que estou na faixa de risco, porque alguém se atreveu a dizer que eu tenho mais de 80 anos, e me disse que não saísse de casa, que se eu espirrasse, se eu tivesse secreção, que eu a tenho, herança de um suicídio de encarnação bem próxima, porque eu fazia parte do risco. Mas, meu Deus, eu sempre fiz parte do risco! Porque para desencarnar não precisa vir telegrama avisando. Então eu sorri para meu amigo e lhe disse: respeitarei as leis, mesmo quando em imperfeitas. A doutrina me impõe respeitá-las, mas acima delas, a lei de Amor.
As 10 leis morais do Evangelho nos ensinam que o sentido da nossa vida é amar. Então, olvidemos por um momento as queixas, as reclamações, e nos lembremos deste Senhor do universo que tanto nos deu, para que Ele nos erga e possamos dizer... Senhor, eu gostaria de ser o amor que se expressa na bondade e agradecer-Te tudo que me destes, tudo que me dás, o ar, o pão e a paz. Dizer-Te da minha gratidão pelos olhos que eu contemplo a natureza, a Terra e a sua beleza, as flores em todas as cores, muito obrigado Senhor, porque eu posso enxergar..., porém diante de minha visão eu percebo os videntes que caminham na escuridão, que tropeçam na solidão, que choram na multidão, e por eles eu rogo comiseração, porque eu sei que depois dessa vida na outra lida eles também enxergarão. Muito obrigado, Senhor, pelos ouvidos meus, que me foram dados por Deus, ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro, a melodia do vento nos ramos do olmeiro e as lágrimas que vertem os olhos do mundo inteiro. Ouvidos que ouvem a música do povo que desce do morro, na praça a cantar... a melodia dos imortais que ouvimos uma vez e não esquecemos nunca mais. Pela minha faculdade de ouvir, pelos surdos eu quero pedir, porque eu sei, que depois desta prova, na vida nova, eles escutarão. Muito obrigado, Senhor, pela minha voz, pela sua voz, pela voz que canta, pela voz que ama, pela voz que legisla, pela voz que perdoa, pela voz que o Teu nome profere com dúlcida unção. Obrigado, Senhor. Mas diante da minha canção, eu encontro aqueles que sofrem de afasia, não cantam de noite, não falam de dia... oro por eles, porque eu sei que da outra vida eles cantarão. Obrigado, Senhor, muito obrigado, Senhor, pelo meu coração, pelas minhas mãos, que aram, que semeiam, que agasalham... mãos de sinfonia, mãos de psicografia, mãos de cirurgia, mãos de poesia, mãos que apertam mãos, mãos que atendem a velhice, a dor o desamor, pelas mãos que do seio agasalham o corpo de um filho alheio, sem receio... e pelos pés que me levam a andar, sem reclamar... muito obrigado, Senhor, porque eu posso andar. Diante do meu corpo perfeito eu Te quero louvar. Porque eu vejo na Terra aleijados, marcados, amputados, paralisados, e eu posso bailar... muito obrigado, Senhor. Eu sei que depois dessa expiação, na outra reencarnação, eles também caminharão. Muito obrigado, por fim, pelo meu lar... é tão maravilhoso ter um lar... não é importante ser uma mansão, um duplex, um paraíso, uma favela, seja lá o que for, mas, que dentro dele exista a figura do amor, de mãe, ou de pai, de mulher ou de marido, de companheiro ou companheira, de irmão ou de alguém que me dê a mão... de um gato ou de um cão, porque é muito triste viver na solidão. Mas se eu a ninguém tiver para me amar, nem um teto para me agasalhar, ou uma cama para repousar, nem assim eu Te negarei. Pelo contrário, eu Te direi, obrigado Senhor porque eu nasci, obrigado Senhor porque eu creio em Ti. Pelo Teu amor, muito obrigado Senhor, pela sua atenção, muito obrigado senhores,
É reconfortante sabermos que o Mestre é quem está no controle de nossa nau planetária, que está administrando a passagem evolutiva de planeta de provas e expiações para planeta de regeneração, que deixou a anjo Ismael responsável pela tarefa de liderar o Brasil nesse momento de transição, como o coração do mundo e a pátria do Evangelho.
Depois disso faz a bela oração com a qual ele quase sempre encerra suas palestras, agradecendo ao Senhor pelo dom da vida e de tantos benefícios que Ele nos traz, envolvidos no seu amor.