Esta é uma forte estratégia da guerra espiritual, pois conseguiu penetrar na Igreja Católica, a principal opositora do mal, e reverter o trabalho evangélico em sua pureza cristã. Vejamos o que diz o Padre Paulo Ricardo em sua aula publicada no Youtube em 04-01-2012, com 394 visualizações na data de 15-04-2021.
Esta é uma série de palestras que vai abordar a Revolução Cultural que acontece na Igreja Católica, mas é importante fazer um estudo sistemático das raízes da Teologia da Libertação e sua atuação dentro da Igreja.
Quando falamos em Revolução Cultural parece uma coisa mais distante de nossa realidade, mas quando falamos em Teologia da Libertação, fica mais próximo.
Como reflexão teológica, vamos olhar o que está acontecendo dentro da Igreja, de que forma o pensamento revolucionário esta influenciando a nossa forma de pensar a teologia, pensar Deus, pensar a Igreja, pensar o sacerdócio... estruturar a nossa vida eclesial. Para isso temos que partir da filosofia.
Interessante, que mesmo os efeitos operacionais da Teologia da Libertação estejam a pleno vapor, ela é pouco falada enquanto agente motor. Mas a agua não é vista pelo peixe, nós já estamos em tal situação de hegemonia cultural, que todo pensamento da sociedade e da Igreja estão tão impregnados de revolução, que não conseguimos mais ver a revolução.
Em 1989 houve um evento que mudou a história da humanidade, a queda do muro de Berlim. Isso fez o marxismo real, o comunismo real, desaparecer, e pareceu uma vitória do capitalismo. Uma vitória de dois grandes homens do século XX, o Presidente Ronald Reagan e o Papa João Paulo II. Houve realmente uma colaboração entre o Vaticano e os Estados Unidos, um esforço para trazer abaixo o comunismo. O Papa João Paulo II sabia o que era viver sob um regime totalitário, ele viveu sob a bota do comunismo. O Presidente foi sempre um anticomunista ferrenho e foi eleito com essa plataforma. O braço religioso e o braço secular se uniram nesse esforço hercúleo de trazer abaixo o comunismo
Em 1987, o presidente Reagan, em Berlim, falava da importância da Perestroika, de se fazer uma reestruturação do movimento comunista na Rússia, ele falou o que todos queriam dizer. Ele falou assim: Senhor Gorbatchov, abra esse portão, derrube esse muro. Dois anos depois o muro caiu. Parecia um grande triunfo do capitalismo, dos valores tradicionais do ocidente, da luta do Papa João Paulo II para fazer com que o comunismo caísse na sua terra e em todos os lugares.
Interessante interpretação de que o Muro de Berlim tenha sido uma estratégia do próprio comunismo, para que saísse do foco mundial e pudesse atuar com outra roupagem, até mesmo dentro da Igreja. Neste caso temos o exemplo da Teologia da Libertação, que impregnou todos os setores da Igreja, assim como a corrupção impregnou e ainda continua impregnada todos os setores da vida institucional do Brasil.