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12/06/2021 00h11
MODELOS DE GESTÃO PARA AS IGREJAS

            Continua a segunda live promovida pela Uninchurch, apresentada pelo Javier, embaixador tecnológico, de Barcelona/Catalunha - Brasil.

Foram observadas quatro revoluções industriais com impacto na gestão, lembrando que o avanço das tecnologias é exponencial.

A Primeira Revolução Industrial, ocorrida, sobretudo, na segunda metade do século 18 (1760 – 1840), foi o primeiro paradigma na área de produção de grande escala, em que os modelos agrícola e artesanal de produção deram lugar à introdução do modelo industrial hoje existente. A principal particularidade desta época foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado, com o uso de máquinas. Ocorrida na Europa, inicialmente na Inglaterra e depois no restante da Europa Ocidental e Estados Unidos, o período foi marcado pela introdução das máquinas nos processos produtivos, bem como a fabricação de produtos químicos e expansão do transporte de pessoas e produtos, sobretudo, por ferrovias e navios a vapor. Nas fábricas, as máquinas a vapor são alimentadas por combustíveis fósseis. O primeiro deles foi o carvão mineral, que é formado na natureza pela fossilização da madeira, dióxido de carbono e metano. O uso de carvão impulsionou a produção de aço e proporcionou o crescimento da indústria de construção civil, com o aumento das populações dos centros industriais.

A segunda revolução (1850-1945) envolveu o desenvolvimento de indústrias química, elétrica, de petróleo e aço, além do progresso dos meios de transporte e comunicação. Navios de aço tomaram o lugar de embarcações feitas em madeira. O avião, a refrigeração mecânica e o telefone foram inventados no período, bem como a produção em massa (linha de produção), a energia elétrica e o enlatamento de alimentos. Os automóveis passam a ter supremacia em centros urbanos, no transporte particular de pessoas, sendo usado também para transporte de cargas (caminhões). Ocorre a expansão da malha rodoviária em todo o mundo.

A terceira revolução industrial (1950 – 2010) foi marcada pela substituição gradual da mecânica analógica pela digital, pelo uso de microcomputadores e criação da internet (1969) — na época chamada pelo governo americano de Arpanet. Houve, ainda, a crescente digitalização de arquivos e a invenção da robótica. O século 20 foi marcado, entretanto, pela Guerra Fria (conflito entre EUA e URSS), época em que houve grandes avanços na ciência, a partir da viagem do homem à Lua (1969). O capitalismo se consolida como o sistema econômico, com o fim da URSS (1991). O período também foi marcado pela introdução de novas fontes de energia, tais como a energia nuclear, solar, eólica e desenvolvimento da engenharia genética e biotecnologia. Novos métodos de agricultura são criados, por meio da produção informatizada. O telefone celular é inventado, por Martin Cooper (1973), e passa por diversos ciclos de desenvolvimento. Ele será uma das principais sementes da próxima revolução.

A quarta revolução iniciou em 2011, segundo dados de Schwab, presidente do Fórum Econômico Mundial, e autor do livro “A Quarta Revolução Industrial”. Segundo ele, o conceito está ligado ao de Indústria 4.0, modelo empresarial que já tinha como objetivo utilizar todas as tecnologias atualmente disponíveis para gerar conhecimento e produtividade.

Como aplicar tudo isso na igreja. Deixando a tecnologia no centro? Essa é a onda que está vindo. A indústria 4.0 traz inovação que muda para sempre o centro do que fazemos. As pessoas cada vez mais estão no centro das atividades, que é a característica da revolução 4.0. A mudança absoluta de gestão é a estratégia que a igreja deve adotar. Colocar o membro potencial para conhecer e seguir o Cristo, que está no centro de todo conteúdo eclesiástico que estudamos e ensinamos e fazemos.

Tudo serve para trazer pessoas para Cristo. Faze-lo conhecido. Sentir a conexão do novo convertido com Cristo. As pessoas que precisam conhecer e se aliar a Jesus, devem estar no Centro das ações que a igreja realiza. Cristo é a boa notícia, Ele deve estar no centro de tudo. Ele veio para trazer o Reino de Deus para a Terra, após sentirmos a transformação em nosso coração e nos sentirmos como cidadão desse Reino.

Precisamos alcançar as pessoas em qualquer lugar do planeta em que ela se encontre. A tecnologia multiplica a transmissão da mensagem. Este é um momento crítico para as igrejas. Devem incorporar essa tecnologia essa tecnologia que está ao seu alcance. Por mais complexa que seja. Colocar o sujeito no centro das estratégias da igreja, com tecnologia disponível. A igreja híbrida é a saída melhor. As ofertas e dízimos podem ser recebidas e mostradas num extrato do que foi arrecadado, onde estar sendo feita as ações, onde estar sendo aplicado os recursos, com total transparência, vendo o saldo bancário, e como as pessoas estão sendo impactadas com seus recursos. Impactados com imagens e vídeos. Prestaremos contas de cada real, como ele é usado para determinadas coisas. Isso gera muito mais doação. A pregação se torna mais dirigida aos focos de maior necessidade.

Tudo que fazemos merece a prestação de contas. 1- Anotar as tecnologias que se quer usar e fazer isso de forma híbrida; 2 - Fazer projetos pilotos como testes; 3 - gestão dos big data; e 4 - definir claramente as habilidades e competência que a igreja possui, quais habilidades são necessárias para implementar esse modelo de gestão.

Devemos dar condições para as atividades virtuais ter a manifestação do Espírito Santo, e não deixar apenas o demônio tomando conta disso.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/06/2021 às 00h11