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Meu Diário
16/06/2021 00h14
CIRCULO DO MAL DE HITLER (71) – BORMANN, INVEJA E AMBIÇÃO

            Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

LXXI

O BERGHOF, OBERSALZBERG, BAVIERA

            Speer tem boas notícias para seu Führer. A produção de veículos armados deve dobrar até o fim do ano. A estrela de Speer está reluzindo. Para ele é um grande sonho, e ele conta que eles tinham telefonemas mensais em que ele relatava a Hitler como estavam as coisas e era elogiado. Ele começava dizendo “Salve Hitler”, e Hitler respondia “Salve Speer”. Só de ter esse tipo de brincadeira respeitosa com o Führer era extraordinário.

            Mas essa amizade singular está sendo observada com inveja. A relação de Speer com Hitler é muito ameaçadora para Martin Bormann. Bormann é o chefe de Chancelaria do partido e o assessor mais próximo de Hitler. Bormann é um homem de origens bem básicas, é uma criatura de Hitler, ele está nisso por si mesmo. E é absolutamente implacável.       

            Esse burocrata astuto tinha como objetivo de vida ser a sombra oficial do Führer. Todo seu poder vem de sua proximidade com Hitler e de controlar quem tem acesso a ele. E de repente, esse homem glamouroso aparece e Hitler aceita suas ligações e passa por cima de Bormann.

            Tirando a questão do acesso diário é a ligação emocional de Speer com o Führer que mais magoa. Hitler parece gostar de Speer, fica empolgado com as conversas que podem ter, mas Bormann é como um computador. Ele é muito útil para Hitler, mas só há instruções práticas passadas de Hitler para Bormann.

            Por sua relação singular com o Führer, Speer agora tem um inimigo perigoso em Bormann. Mas a guerra logo apresenta problemas mais urgentes para o novo ministro de Hitler.

            O ambiente formado ao redor de Hitler, assim como de qualquer líder que traga na sua essência a prática de iniquidades, como aconteceu aqui no Brasil com Lula e seus asseclas, que assaltaram o país assim como Hitler assaltou a Alemanha, só pode atrair pessoas com o mesmo perfil patológico, do ponto de vista sociológico e espiritual. Não importa que essas pessoas tenham uma formação acadêmica, como Martin Bormann, e o líder, como Hitler e Lula não tenham nenhuma. Essas pessoas de caráter frágil, são escolhidas por sua ganância ou capacidade de subserviência abaixo de qualquer critério ético, e passam a considerar tais líderes como seus pais, como aconteceu com Hitler e com Lula. Felizmente o insucesso na guerra fez uma limpeza em tais asseclas nazistas, colocando-os na cadeia ou no cadafalso; infelizmente, no Brasil, não tivemos a oportunidade de ver Lula e seus asseclas julgados, punidos e a punição ser considerada, pois muitos asseclas ainda continuam em postos chave na administração, legislação e academia, justificando as iniquidades e os seus chefes criminosos.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/06/2021 às 00h14