Já dei tantos passos na vida, por tantos caminhos, alguns errados, outros certos mas nem tanto...
Hoje, após 68 anos de vida neste corpo que administro, dele ter gerado 4 filhos e eu ter adotado mais um, continuo percebendo caminhos que se abrem. Mas agora, tenho uma melhor compreensão de qual caminho correto, qual aquele indicado por Deus para que o siga e assim fazer a sua vontade. Mesmo assim não é tão fácil. Para assumir esse caminho e começar a jornada, tenho que deixar muita coisa para trás, maus hábitos, procrastinação, insegurança, dúvidas, medo... tenho que adquirir novos hábitos, coerentes com a vontade de Deus e não com a minha.
Mas tenho que caminhar nesta trilha que me coloco dentro dela. Mesmo que seja com pequenos passos. Fazer o que é preciso, mesmo que seja de forma insuficiente, sem determinação, sem foco necessário, cheio de cargas que me pesam sobre os ombros.
A idade avançada pode ter me roubado forças biológicas, mas me trouxe forças mentais, espirituais. Este espírito que sou eu, reconhece a paternidade divina e a vontade dEle que tenho de atender. O momento agora é de se livrar dos maus hábitos e desenvolver os bons hábitos, caminhando no foco desejado, construir a família universal com a estratégia do marketing de relacionamentos. Este projeto espiritual tem como pano de fundo os meus compromissos tradicionais, mas, como vela enfumada pelos ventos divinos que impulsionam o barco da minha vida, tem a Escola Igreja Trabalho e Amor (EITA) que devo oficializar e dirigi-la segundo as intuições que o Pai coloca em minha mente.
São primeiros passos cheios de vacilação de erros. O que me sustém é saber que eu sei qual o caminho divino. O que me deixa triste, é perceber o quanto ainda sou falho, sem foco, sem determinação.
Porém sei que não posso recuar da minha decisão, mesmo que fique parado no tempo e no espaço, que eu veja a quantidade e a magnitude dos erros, que eu não sinta a força dentro de mim, necessária para vencer as minhas falhas. Parece que estou parado, olhando para o edifício da minha vontade desmoronar frente a força dos meus desejos instintivos, dos vícios adquiridos, dos pecados originais.
Tenho vergonha de chorar, de voltar meus pensamentos ao Pai e pedir perdão em oração. Ele sabe das minhas imensas fragilidades, e sei que Ele permanece acreditando em mim, apesar da minha própria incredulidade em mim mesmo, em determinadas situações.