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11/07/2021 00h08
REVOLUÇÃO CULTURAL (4) – JULGAMENTO

            Esta é uma forte estratégia da guerra espiritual, pois conseguiu penetrar na Igreja Católica, a principal opositora do mal, e reverter o trabalho evangélico em sua pureza cristã. Vejamos o que diz o Padre Paulo Ricardo em sua aula publicada no Youtube em 04-01-2012, com 394 visualizações na data de 15-04-2021.

Eu gostaria que você entendesse que você sempre será colocado diante de dois caminhos que você deverá escolher. Pois você é livre! Nunca julgue uma pessoa pelo que ela diz de si mesma. Como é que devo julgar uma pessoa? Julgue uma pessoa olhando para o que ela combate. Esse é o primeiro julgamento. Se um sujeito chega aqui e diz: eu sou a favor dos pobres, eu gosto dos pobres... como é que você vai saber que essa pessoa é boa ou má? Também a Madre Tereza de Calcutá amava os pobres, mas ela não era da Teologia da Libertação. Também, teólogos famosos e bispos famosos dizem que amam os pobres. Mas, como é que eu vou julgar essa pessoa? Se você quer um critério para julgar, você olhe sempre para o que essa pessoa está combatendo, contra o que ela está lutando. Quando de repente você ver uma pessoa que diz: eu amo os pobres, eu amo a justiça social, eu amo tudo aquilo que é o Evangelho, o Reino de Deus, Jesus, etc. e tal... tudo bem. Até agora ele disse o que ama. Isso não significa nada, pois isso pode ser mera propaganda. O que você tem de perguntar é o que essa pessoa está combatendo. Quando essa pessoa começa a combater tudo que nós temos de sagrado, quando ela combate a liturgia, quando é contra a disciplina que está no código de direito canônico e quando ela destrói a doutrina que está no catecismo da Igreja Católica, você começa a ver que “o gato se escondeu atrás da cortina, mas sempre deixa o rabo de fora”. 

Como é que pode ser uma pessoa tão boa, que ama as coisas de Jesus, mas, quando na sua diocese, na sua paróquia, fazem uma missa de zumbi, trazendo a mãe de Santo para o altar, oferecendo pipoca, charuto e pinga, fazendo dança de Candomblé na frente do altar, e essa pessoa não combate isso, muito pelo contrário, você chega e diz: “escuta, pelo amor de Deus, vamos acabar com isso, olha que escândalo, essa missa profanou a Eucaristia, isso foi uma profanação à Eucaristia!” Essa pessoa diz: “não, nós temos que ser tolerantes à diversidade cultural, nós temos que ter inculturação”. E aí, tão logo, um padrezinho jovem, de batina preta, decide muito singelamente, celebrar uma missa de Pio V para um grupelho de fiéis, 5-6 fiéis, nada mais do que isso, essa pessoa tolerante desabafa contra esse pobre sacerdote, como se ele tivesse cometendo um crime de lesa majestade e como se ele tivesse fazendo a maior profanação eucarística da história da Igreja, ameaçando suspenção, transferência, e todo tipo de punição porque o sujeito cometeu o crime de querer celebrar a missa que a Igreja celebrou durante cinco séculos e que santificou tantos homens. Deixo bem claro para vocês. Eu não acho que celebrar a missa de Pio V seja a solução dos nossos problemas eclesiais. Eu, como vocês, celebro diariamente a missa de Paulo VI muito tranquilamente. Mas, estou exemplificando que não é possível que um sujeito que diz que ama a Deus, que serve a Igreja, desata toda a fúria infernal contra uma coisa santa como é a missa de Pio V, mas permanece como um impávido colosso diante de uma profanação como é uma missa de zumbi!

Não compre o produto pela propaganda! Leia a bula. Veja os efeitos colaterais. Você tem que saber em que ideologia você está entrando e aqui é que eu preciso ensinar a vocês a serem bons marxistas para rejeitar o marxismo ou abraça-lo.

Excelente esse ensinamento do Padre Paulo. É muito fácil aceitar a propaganda de uma pessoa sem conhecer suas reais intenções. Digo isso pois fui vítima dessa enganação. Por muito tempo militei em partido de esquerda, o PDT. Fui dirigente partidário, candidato por diversas vezes. Não consegui ser eleito apesar de ter uma boa influencia, pois por questões íntimas, nunca deixei que os fins justificassem os meios. Nunca fui favorável nem pratiquei a compra de votos por qualquer moeda, mesmo tempo muitas pelas quais poderia comprar os votos necessários para minha eleição. Mantive a minha consciência limpa e capaz de mudar com facilidade o meu posicionamento ideológico quando descobrisse a verdade, como de fato aconteceu. Ajudei a eleger Lula pelo PT, enquanto eu, filiado ao PDT, acreditava que ele fosse o melhor para o país. Depois de sua eleição, quando começaram a surgir os escândalos morais, do mensalão, por exemplo, e ele, como chefe do governo se esquivava com mentiras de que não sabia de nada, vi que estava embarcado numa nau que me levava para onde eu não queria. Passei a estudar com mais crítica, vi que estava enganado com relação ao meu apoio e participação em partidos de esquerda, sai do PDT, deixei de apoiar o PT e seu presidente, fiquei mais próximo do líder que eu sei hoje jamais me enganará com seus ensinamentos: Jesus Cristo. Por isso, quando o Paulo Ricardo coloca com tanta segurança os argumentos racionais do modus operandi do mal, através das ações de integrantes da esquerda, conscientes ou não do que estão fazendo, fico solidário e procuro ajudar na disseminação desse conhecimento. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/07/2021 às 00h08