Meu Diário
17/07/2021 00h16
REVOLUÇÃO CULTURAL (8) –  MATADOR DE COMUNISTAS

            Esta é uma forte estratégia da guerra espiritual, pois conseguiu penetrar na Igreja Católica, a principal opositora do mal, e reverter o trabalho evangélico em sua pureza cristã. Vejamos o que diz o Padre Paulo Ricardo em sua aula publicada no Youtube em 04-01-2012, com 394 visualizações na data de 15-04-2021.

            Marx dizia que a religião era o ópio do povo, pois o ópio era muito caro, o povo não podia comprar, então ia à Igreja e reza um terço. Os padres prometem ao povo o paraíso, e então as pessoas irão sonhar com o paraíso. Se você aqui, nessa terra está “lascado”, numa situação triste, se você como trabalhador é oprimido, vilipendiado e maltratado, pela ambição do capital, não tem problema, reze o terço e espere o paraíso no céu. Marx havia entendido que havia um fator cultural que alienava. Mas isso não havia sido elaborado de forma adequada teoricamente. Tivemos que esperar o início do século XX para ver essa elaboração feita por dois filósofos que independentes um do outro, conseguiram elaborar isso de alguma forma mais sistemática. Esses dois filósofos, um húngaro, György Lukács, a respeito do qual nós falaremos muito pouco, e um outro filósofo italiano chamado Antônio Gramsci, do qual falaremos bem mais. Tem a filosofia vencedora. É aquilo que hoje em dia todo mundo acha que é a solução. Claro, que Gramsci aperfeiçoava porque as coisas não paravam. 

            Estamos falando do fato, de quando terminou a I Guerra Mundial, estava estabelecido uma grande crise teórica no marxismo. A crise teórica consistia no seguinte: por que é que os trabalhadores pegaram em armas para defender os benditos patrões, quando, na teoria marxista, eles estão oprimidos pelos patrões e deveriam se revoltar contra eles? Por que eles não defenderam seus interesses de classe? Quem os alienou? Ora, Gramsci, na sua filosofia descobriu que havia três pilares que precisavam vir abaixo. As três colunas a respeito das quais o Papa Bento XVI falou no parlamento alemão. A religião cristã, a ética judaico-cristã, a filosofia grega e o direito romano. Para Gramsci, e para os marxistas chamados marxistas culturais, essas três realidades são uma espécie de poção mágica venenosa que aliena as pessoas e que impede os trabalhadores de lutarem de forma revolucionária.

            Gramsci era marxista, e durante a década de 20 esteve na União Soviética, que era um Estado que estava sendo implantado naquele momento. Os bolcheviques vieram ao poder em outubro de 1917. Na década de 20, Lenin estava estabelecendo as bases do Estado Soviético. Mas Gramsci estava na União Soviética quando Lenin morreu. Quando Lenin morreu, Stalin tomou as rédeas do Partido e começou a fazer um expurgo, uma limpeza geral e começou a mandar matar todos os dissidentes do partido comunista, entre os quais viria a morrer depois o Trotsky. Ninguém matou mais comunistas na história da humanidade que os próprios comunistas. Comunista é um sujeito que não aceita muita dissidência. Eles se unem enquanto estão lutando. Quando chegam ao poder, começam a eliminar os adversários internos do Partido.

            Dentro do círculo do mal que os comunistas podem fazer, da mesma forma que os nazistas fizeram na Alemanha, aqueles que se opõem e colocam ideias menos ruins, que não se mostram a fazer tanta corrupção, iniquidades, logo são assassinados. Vejamos aqui o caso do assassinato de Celso Daniel, que até hoje o esquema de acobertamento não deixa que a Verdade seja revelada. Também lembremos o assassinato de quantas pessoas, durante a implantação do regime comunista na União Soviética.


Publicado por Sióstio de Lapa em 17/07/2021 às 00h16


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr