Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.
LXXXIX
16 DE JANEIRO DE 1945
Enquanto isso, Martin Bormann acompanha seu Führer a Berlim. Eles ficam horrorizados com a destruição da cidade. Fazia um mês que não viam a Chancelaria do Reich. Agora ela está em ruínas. Todas as janelas quebradas. Apenas o térreo e o porão estavam habitáveis. O escritório e a residência de Hitler foram realocados ao incompleto Führerbunker, embaixo do jardim da chancelaria. Foi projetado pelo homem em quem Hitler ainda confia mais: Albert Speer.
Dezoito quartos de concreto, sua fortaleza subterrânea. Com defesa constante por guardas da SS escolhidos a dedo. Mas o Führer que eles protegem está acabado.
No começo de 1945, Hitler está um caco. Ele cada vez mais depende de todo tipo de remédios. Hitler está fisicamente destruído. Desenvolveu um tremor na mão esquerda após o bombardeio da Valquíria. Mas o círculo íntimo não faz nada, paralisado pelo medo. Só um homem corajoso diria: “Você está errado. Não vamos mais segui-lo.” Era impossível. Eles sabem que se derem um passo errado, podem ser vítimas da sombra de Hitler: Martin Bormann.
Era perigoso contrariar Bormann, pois ele era o sicário de Hitler. Se Hitler não gostasse de alguém, ele dizia a Bormann: “Não quero mais ver essa pessoa.”
Todos estavam tensos, queriam manter Hitler feliz. Todos sabem que Bormann pode mandar um esquadrão para mata-los.
Observamos com clareza como se organiza a estrutura do poder do mal. Qualquer sinalização de ameaça aos seus projetos, ele manda a sinalização de eliminação, de destruição. Foi assim que aconteceu com o prefeito Celso Daniel aqui no Brasil, eliminado pelas forças do mal, assassinado sob tortura e cujos assassinos até hoje não foram descobertos, protegidos pelas forças do mal que continuam operante em nossa sociedade.
Da mesma forma foi feita a tentativa de eliminação de Jair Bolsonaro quando estava em campanha para a presidência da República. O mal pressentia que esse candidato uma vez sendo eleito seria um sério obstáculo às suas pretensões. Orquestrou aquela facada assassina que quase teve sucesso. O autor do crime continua preso, já que foi pego em flagrante, mas a rede que fez a mentoria do crime até hoje continua encoberta, pois infelizmente as garras do mal continuam postas em vários setores institucionais, o qual extrapola seus limites para proteger seus comparsas de ideal.
A sociedade brasileira ver tudo isso com o sentimento de incapacidade, afinal de contas, essas pessoas que cometem tantas iniquidades e que prejudicam descaradamente o senso de justiça, estão ocupando cargos onde foram colocados de forma legal. Esse mesmo sentimento de incapacidade devia corroer o pensamento dos alemães honestos e não hipnotizados, pois aquela pessoa e seus asseclas que estavam promovendo a ruína da Alemanha, estavam colocados todos em cargos públicos de forma legal.