Como posso do amor que sinto eu falar
Se palavras não encontro em minha mente
Se o coração sem mente quer sonhar
Se do mundo no qual vivo estou ausente?
Ah! Como posso dizer-te, alma querida
Se o que sinto de amor, é mesmo amor
Ou um delírio que me enche de ferida
Um grito de socorro ao Criador?
Ah! Como eu queria do amor ser fiador
E que ninguém reclamasse sua falta
Ou de saudade chorasse amarga dor
Eu cumpriria meu dever com alegria
Mesmo em frente às luzes da ribalta
Meu coração com certeza entregaria