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18/11/2021 00h15
CIRCULO DO MAL DE HITLER (100) – O FIM

            Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.



C



7 DE MAIO DE 1945



            Cinco dias depois, há rendição total e incondicional. Embora Hitler não quisesse a rendição, não havia escolha, e Dönitz, agora o presidente da Nova Alemanha, enviou um emissário ao quartel-general de Eisenhower e, no dia sete de maio, assinou o documento de rendição incondicional.



            Quanto a Martin Bormann, ele nem chegou perto do quartel-general de Dönitz. Após sair do bunker no começo do dia, testemunhas dizem que Bormann estava assustado, quieto e desorientado. Os russos estavam bem ali, e ele sabia que, se fosse capturado, seria torturado e nunca mais veria a luz do dia. Imagina-se que ao ver as tropas soviéticas se aproximando, ele se matou.



            Três semanas depois, enquanto os Aliados ocupam a Alemanha, Heinrich Himmler está em fuga. Como líder da SS, era de se esperar que lutaria nas ruínas da Chancelaria em Berlim. Mas isso não aconteceu. Em maio de 1945, Himmler é capturado pelos britânicos no norte da Alemanha.



23 DE MAIO DE 1945



BREMERVÖRDE, ALEMANHA



            Mas durante um exame médico, ele toma uma pílula de cianeto. O assassino covarde de milhões escolheu a saída mais fácil.



            Hermann Göring, o pomposo ex-piloto de caça, também é capturado pelos Aliados. Ele fica ofendido quando lhe pedem para ser revistado. Ele acha isso ultrajante, pois também é um soldado, e um líder da força aérea, e alega que deve ser tratado com honra. Ele é preso em um hotel de luxo convertido. Com sua característica arrogância, ele ainda acha que pode se safar com sua lábia.



            Göring acha que, por ter sido do alto escalão nazista, pode fazer um acordo com os Aliados. Ele os trata como se fossem diplomatas e como se ele fosse um deles. Mas Göring está enganado.



            Seis meses depois (20-11-1945), inicia-se o Julgamento de Nuremberg. “... as respectivas faixas etárias...” Ele durará quase um ano. Sentado ao lado de Göring, está seu colega de círculo íntimo, o ex-vice do Führer e discípulo de Hitler, Rudolf Hess.



            Hess está preso na Grã-Bretanha desde que voou para a Escócia quatro anos antes em uma lunática missão solo para negociar a paz com a Grã-Bretanha. Agora, junto com Göring, chegou a hora do acerto de contas.



             Sempre pomposo, Hermann Göring confiantemente nega saber o que acontecia nos campos de concentração. “Eu me declaro inocente.” Ele se descreve como um diplomata pacífico. E insiste que tudo o que fizeram foi resultado do patriotismo deles.



            A defesa de Göring foi: “Estou aqui porque perdemos a guerra. Se tivéssemos vencido, vocês estariam em nosso lugar.”



            Apesar de sua espirituosa atuação, Göring é sentenciado à morte por crimes de guerra. Mas duas horas antes da execução de sua sentença, um frasco de cianeto contrabandeado por um guarda permite que ele escape da forca.



            Albert Speer alega desconhecer o Holocausto e denuncia os crimes de Hitler e do regime nazista. Ele é preso por 20 anos. Ao ser libertado, se descreve como o “bom nazista”. Somente após sua morte, aos 76 anos, é que a verdade vem à tona.



            O último homem vivo é Rudolf Hess. Cumprindo prisão perpétua em Spandau, Berlim, em 1987, aos 93 anos, ele se enforca na casa de verão do jardim da prisão.



            O círculo íntimo de Hitler foi criado a partir das cinzas da Primeira Guerra Mundial. Desajustados e heróis de guerra unidos por uma sensação de traição, por uma ideologia distorcida e por sede de vingança.



            Apenas as circunstâncias criariam as condições para fazerem o que fizeram. Determinados e astutos, eles usaram o descontentamento da nação e enganaram seus compatriotas para chegarem às altas posições do poder. Mas a ambição pessoal e inveja, fizeram-nos se virarem uns contra os outros em traição sangrenta.



            Há uma amargura subjacente, e ao adicionar rivalidade pessoal a isso, tem-se um resultado muito explosivo. Foi um regime cujo todo o poder derivava de um único homem. Tudo se tratava de Hitler. Ele é o centro do Círculo íntimo, e sem ele, todo o resto desmorona.



            No fim, o único legado do círculo íntimo de Adolf Hitler é saber que alguns indivíduos perturbados conseguiram por o mundo em conflito, e o horror que seres humanos podem infligir em seus semelhantes.



            Este relato é um grande exemplo para aquilo que aconteceu na Alemanha, um país de primeiro mundo, com história de cultura e ciência, mas que deixou ser dominada por uma pessoa cheia de ódio que conseguiu reunir em torno de si várias pessoas com a mesma vibração. De passo em passo, de mentira em mentira, de agressão e assaltos, eles foram ganhando espaço dentro do país e depois quiseram ganhar o mundo.



            Que nos sirva de lição, pois isso pode voltar a acontecer em qualquer parte do mundo, pois nosso planeta continua sendo um planeta para as almas virem aprender e se curar dos seus males, afinal o mal prevalece sobre o bem.



            Vejamos o que aconteceu no Brasil com a época petista comandada pelo Lula. Uma pessoa simplória, sem muita educação, como o Hitler, que conseguiu cooptar tantas inteligências de porte jurídico, eclesiástico, acadêmico e legislativo para suas artimanhas do mal. Faziam a prática da corrupção sob a cobertura da mentira descarada e das falsas narrativas como se tivessem praticando uma grande justiça e um importante serviço para mundo. Mesmo que para o mundo não tivesse o rótulo de holocausto ou genocídio, o montante de dinheiro desviado do esforço da população, deixava os bolsos dos corruptos cheios e a falta de assistência grassando por todo o país, levando a incontáveis mortes em hospitais desassistidos, a fome e a degradação social com violência e destruição de bens por toda parte. Não podemos contar o número de vítimas de Lula como contamos a de Hitler, mas a exposição dos fatos nos mostra como são parecidos. Infelizmente, os asseclas de Hitler foram desbaratados, alguns se suicidaram como o próprio Hitler, outros assassinados, julgados, condenados e com pena cumprida, enquanto aqui, o chefe continua vivo, livre da prisão, e seus asseclas ainda ameaçando e tentando destruir a reputação de quem vê os seus crimes e exigem a ação efetiva da justiça.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/11/2021 às 00h15