Encontrei uma palestra no YouTube “A Nova Face do Comunismo Ameaça o Brasil e o Mundo – Sínodo da Amazônia e Tribalismo”, publicada em 17 de outubro de 2019, com 16.999 visualizações nesta data, 24-11-21, com 1,8 mil reações positivas e 17 negativas. Patrocinada pelo Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, com 172 mil inscritos, tem a seguinte descrição: os vermelhos que viraram verdes. Palestra do Sr. James Bascom, membro da TFP norte-americana, proferida durante Congresso do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira realizado em Roma, na véspera do Sínodo da Amazônia, denunciando os erros de uma corrente tribalista e comunista. Vejamos...
Por sua vez, Engels afirma que sendo uma só carne com a Natureza, o homem inicialmente a respeitava, o domínio que ele tinha com a Natureza era fraterno e não opressivo. “Não dominamos a Natureza como o conquistador domina um povo estrangeiro, oprimindo-o. Não dominamos a Natureza como alguém diferente dela, mas como alguém que é um com a Natureza. Pertencemos à Natureza, somos uma só carne e um só sangue com a Natureza. Somos um só cérebro com a Natureza, vivemos em seu ventre”.
Este estado idílico que Engels identifica com tribos primitivas, foi possível devido à ausência de propriedade privada. Os homens não pensavam em termos de “eu” e “meu”, mas em termos de “nós” e “nosso”. Não havia hierarquias e, portanto, nenhum domínio de um sobre outros. Á certa altura houve uma violenta ruptura nas relações humanas. O “nós” comunitário e o “nosso”, deram lugar ao “eu” e ao “meu” individualistas. Alguns começaram a dominar outros. Primeiro, apropriando-se de mulheres de onde surge a família; depois, apropriando-se de meios de produção de onde surge a propriedade privada. Finalmente, apropriando-se de mecanismos de poder, surgindo o Estado. Nasce a hierarquia e com ela a opressão e alienação. Tal rompimento afetou também a relação com a Natureza com relação a qual o homem começou a exercer o mesmo tipo de domínio opressivo, exercido pelas classes altas sobre as mais baixas.
A ideologia comunista começa a criar um ambiente utópico e que cada pessoa de boas intenções pode aceitar como correta. Viver em sintonia com a Natureza, sem explorá-la de forma abusiva é também a intenção de pessoas de boa índole, principalmente os verdadeiros cristãos. Os abusos que podem ocorrer devido o comportamento inadequado de alguns, porque ninguém é igual ao outro em suas características naturais, psíquicas, é que devem ser corrigidos com a estratégia do amor incondicional, que traz no seu bojo a justiça e a misericórdia.
Quando a pessoa se esforça mais do que outra para alcançar determinada condição, física ou psicológica, deve ser recompensada por isso, em nome da justiça. Porém, quando uma pessoa menos qualificada é colocada num posto de importância em detrimento dos mais qualificados, por interesses políticos, isso quebra a justiça natural. Observamos tal fato na atual composição do STF, onde pessoas pouco qualificadas, reprovadas em diversos concursos públicos, são colocadas dentro da alta corte por interesse político. Esse é um ato iníquo, destoante da vontade de Deus, e que nós cristãos devemos reagir e exigir que a verdadeira justiça seja feita, e não colocar tais pessoas para aplicarem a falsa justiça. Terminaremos assim a ser governados por atos iníquos sem termos a quem recorrer, a não ser a graça divina. Terminaremos em tragédia moral como aconteceu nos Estados Unidos, onde a “justiça” não conseguiu abortar as fraudes na eleição presidencial e permitindo a ocupação do “posto de maior poder” no planeta por pessoa incapacitada.
Dessa forma, a família, a propriedade privada e a hierarquia, que surgem em função do trabalho diferenciado de cada pessoa, termina sendo contaminado pelo interesse egoísta de alguns e que outros tentam corrigir usando métodos violentos e da mesma forma incongruentes com a vontade de Deus.
Os frutos produzidos por cada pessoa devem ser respeitados em sua paternidade e aqueles que ficam sem condições de produzir seus frutos de forma digna e responsáveis, devem ser ajudados pela caridade e misericórdia e não com ajuda de balas e baionetas.