Encontrei uma palestra no YouTube “A Nova Face do Comunismo Ameaça o Brasil e o Mundo – Sínodo da Amazônia e Tribalismo”, publicada em 17 de outubro de 2019, com 16.999 visualizações nesta data, 24-11-21, com 1,8 mil reações positivas e 17 negativas. Patrocinada pelo Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, com 172 mil inscritos, tem a seguinte descrição: os vermelhos que viraram verdes. Palestra do Sr. James Bascom, membro da TFP norte-americana, proferida durante Congresso do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira realizado em Roma, na véspera do Sínodo da Amazônia, denunciando os erros de uma corrente tribalista e comunista. Vejamos...
A ecologia moderna nasceu na mesma época em que Karl Marx e Friedrich Engels desenvolveram as teorias comunistas. O termo ecologia foi cunhado em 1866 pelo naturalista alemão Ernest Haeckel, que designava uma espécie de economia da Natureza que estudava o intercâmbio da matéria e energia entre os organismos vivos e o ambiente. Com isso, criou a base científica do movimento ecológico moderno.
Discípulo fanático de Charles Darwin, Haeckel via a Natureza como um ecossistema no qual organismos mais capazes lutam pela sobrevivência.
Como Darwin, ele também fundou uma nova religião naturalista e panteísta que pretendia substituir o Cristianismo na Alemanha: a Liga Monista.
Ao contrário do Cristianismo, que distingue entre o universo material e Deus, o princípio primário do Monismo é que o universo é composto de uma única substância.
Haeckel escreve: “O dualismo divide o universo em duas substâncias inteiramente distintas: o mundo material e um Deus imaterial, representado como seu criador, sustentador e governante. O Monismo, pelo contrário, reconhece uma substância única no universo que é ao mesmo tempo Deus e Natureza, corpo e espírito, ou matéria e energia, que considera inseparáveis. O Deus extramundano do dualismo leva necessariamente ao teísmo, e o Deus intramundano do Monismo leva ao panteísmo”.
Segundo Haeckel, o Monismo ver o mundo inteiro como uma unidade feita da mesma substância. Portanto, seres humanos, animais, plantas e minerais, têm todos o mesmo valor moral e uma igualdade fundamental. Monismo é essencialmente ateísmo, como o próprio Haeckel escreveu: “A ideia monista de Deus, reconhece o espírito divino em todas as coisas. Deus está em toda parte. Podemos, portanto, representar Deus como a soma infinita de todas as forças naturais, a soma de todas as forças atômicas e de todas as vibrações etéreas”.
Confesso que minhas ideias estão bem próximas do panteísmo. Esse texto chama minha atenção para que eu procure aprofundar melhor os meus conceitos. Entendo Deus como a Sabedoria perfeita, essência do Amor creador que sempre está trabalhando sem início nem fim, onipresente (está em todo lugar) e onisciente (tem consciência de tudo). Assim, minha percepção é que Deus está em todo lugar da Natureza que tem sua origem nele, inclusive os corpos biológicos do qual eu, espírito, gerencio um. Meu corpo tem a presença de Deus, considero como o Templo de Deus, da mesma forma que o meu próximo tem a mesma conformação. Daí o sentido daquele cumprimento “Namastê” – O Deus que habita em mim cumprimenta o Deus que habita em você.”
Se eu não for mais adiante, além dessa compreensão, eu serei um panteísta, mas eu me considero um teísta. Uma pessoa que entende a existência de Deus independente das criaturas. Ele está em toda parte, é onipresente e onisciente, converso com Ele como a energia/consciência/poder/misericórdia/amor, permeando toda a Natureza, mas não identificado com ela a ponto de eu orar para uma estrela, uma árvore, uma pedra ou um animal, personificando neles o Criador.