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17/12/2021 05h27
GUERRA ESPIRITUAL (03) -  TODOS NÓS: INIMIGOS

            Foi publicado dia 27-11-2021, uma palestra do Frei Tiago de São José, do Monte Carmelo, se referindo à posição de Monsenhor Viganó (Viganò convoca uma Aliança Anti-Globalista: É possível bloquear a N.O.M?), sobre a Nova Ordem Mundial que caracteriza o apogeu da Guerra Espiritual que estamos enfrentando há milênios. Irei abrir agora estes textos seriados que se referem a essa Guerra Espiritual para que tenhamos condições de refletir sobre a realidade atual e podermos nos posicionar convenientemente.



            Monsenhor Viganò diz que “esse golpe de Estado priva o cidadão de qualquer possibilidade de defesa.” É claro, agora eles estão chegando e esse estágio final desse processo e não vão dar a possibilidade de defesa senão vão perder o jogo. Eles sabem que não têm argumentos para instalar toda essa situação racionalmente. Mas, se nós consideramos que já no século 16 já tínhamos uma filosofia irracional instalada no lugar da filosofia escolástica e da filosofia cristã, como que agora, em pleno século 21, você tenha a possibilidade de defesa? Se as pessoas não acreditavam mais na verdade desde os séculos 15 e 16?



            Então ele continua: “Uma vez que os poderes: legislativo, executivo e judiciário são cúmplices da violação da lei.” É o que acontece por exemplo, no Brasil. As pessoas põem esperança em Bolsonaro, mas não percebem que mesmo ele tendo boas intenções, o sistema no qual ele trabalha é perverso. Então, ele não pode ir muito além, porque o sistema vai ter uma forma de impedir que alguém faça alguma coisa para o bem. Por isso ele diz que “todos são cúmplices da violação da lei, da justiça, e dos fins para a qual existem”. É claro, porque a sociedade moderna nem sequer reconhece que o fim para o qual existimos é Deus. Então, eles não reconhecem essa finalidade, não reconhecem o próprio Deus e não querem servir a Deus, como diz o Salmo 2.



            Ele diz que “é um golpe global porque é um atentado criminoso contra todos os cidadãos que se estende a todo mundo, salvo raríssimas exceções.” Eu digo que não há exceção, tudo está hoje tomado em todas as esferas da sociedade.



            Ele diz ainda, “é uma guerra mundial onde os inimigos somos todos nós, mesmo aqueles que involuntariamente ainda não compreenderam o alcance do que está para acontecer. É uma guerra travada não com armas, mas com normas ilegítimas e miseráveis políticas econômicas e intoleráveis limitações dos direitos naturais.”



            Isso é verdade, eles não precisam usar mais as armas, porque elas foram usadas nas guerras anteriores, principalmente nas duas grandes guerras mundiais, para quebrar com aquilo que restava da antiga ordem. Hoje, que eles têm todo esse poder absoluto nas mãos e que têm o consenso entre si, de todas as nações, então eles podem publicar normas ilegítimas que se nós quisermos seguir alguma coisa racional e justa, seremos os inimigos da humanidade, uma vez que todos estão cegos nesta grande impostura.



            Ele continua dizendo que, organismos supranacionais financiados na sua maioria pelos conspiradores desse golpe de Estado, interfere no governo das Nações individuais e na vida e nas relações e na saúde de bilhões de pessoas. Eles o fazem por dinheiro e ainda mais para centralizar o poder de modo a estabelecer uma ditadura planetária. É isso que chamamos o Great Reset do World Economic Fórum e a Agenda de 2030 da ONU. É o plano da Nova Ordem Mundial, em que uma República Universal torne todos os seres humanos escravos submissos, e uma religião da humanidade que apague a fé em Cristo.



            Nesse sentido, Monsenhor Viganò é uma referência de alguém que está tendo uma visão correta das coisas, na medida que ele identifica o plano da Nova Ordem Mundial, com esse projeto dessa República Universal que vai nos escravizar, ou seja, de algo que não é para o bem, e que está necessariamente baseada numa religião universal da humanidade, que vai por sua vez apagar a fé em Cristo. Ou seja, vai colocar simplesmente Jesus Cristo como mais um dos profetas, mais um dos iluminados da humanidade, mas não como o verdadeiro Rei e Senhor, Deus feito homem.



            Parece uma visão lúcida da situação. Mesmo que para a maioria da população, que continua procurando fazer suas atribuições, driblando os obstáculos colocados, mas sem a percepção que estão dentro de uma batalha espiritual de grandes dimensões, e que o tratamento dessas circunstâncias como uma guerra não chega às suas consciências. Muito menos as consequências para a nossa vida de uma vitória do mal, como tudo aponta que isso vai acontecer e conforme o que a Bíblia havia profetizado.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/12/2021 às 05h27