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07/02/2022 21h46
NOACHISMO (1) – DEUS CATÓLICO

            Sempre é bom entender os conceitos que estão por trás da atual crise da Igreja Católica. Irei transcrever os principais trechos da palestra do Frei Tiago de São José, publicada no Youtube em 29-01-2022, com o título “O pacto que Francisco assinou: Noachismo e a Nova Religião Mundial, com 39 mil visualizações em 03-02-2022. Vejamos...



            Nesta semana completa 3 anos que Francisco assinou o documento da Fraternidade Humana. Podemos dizer, sem sombra de dúvida, que foi a formalização desta nova religião universal.



            Temos que considerar que essa religião única e universal que era sonhada pelos inimigos da Igreja já foi fundada por Francisco há 3 anos., no dia 04-02-2019.



            Vamos hoje explicar que essa religião foi planejada muito antes pelos judeus, que elaboraram o projeto dessa religião para todos os seres humanos, conhecida também como Noachismo ou Noeismo.



            Não se trata de converter a humanidade inteira à religião dos judeus, mas fazer com que a humanidade reconheça a doutrina e a supremacia de Israel e fazer cm que as pessoas sejam colocadas à serviço dos judeus.



            Esse documento sobre a Fraternidade Humana foi assinado entre Francisco e um representante do islamismo. Essas são as duas grandes religiões monoteístas que se colocam submissas, à serviço de Israel.



            A profissão de fé de Bergoglio coincide com esta declaração da Fraternidade Humana, porque ele disse certa vez, : “Eu creio em Deus, não um Deus católico, porque não existe um Deus católico, mas eu creio em Jesus Cristo que é o meu Mestre, o meu Pastor. Mas Deus, o Pai, é a luz e o Criador.” Ele faz a distinção, tem o Deus criador e tem Jesus Cristo que é o Mestre, então Jesus Cristo não é Deus, igual ao Pai.



            O Noachismo é exatamente essa religião que nos apresenta um Deus único que deve ser adorado por todos os homens, independente das nuances religiosas, basta que você diga que crê em Deus.



            Por isso eles tomas a tradição do Talmud que ensina que existem sete leis que Noé recebeu depois do dilúvio para transmitir para a humanidade.



            Essas leis são imperativos morais que seriam dados a toda raça humana através dos filhos de Noé. Eles formam assim um sistema moral que é considerado pelos judeus como a religião mais antiga da humanidade. Por isso, nós todos teríamos que aderir ao Noachismo, que segundo o Rabino, é uma morada fundamental que deve conduzir a humanidade a uma plena evolução.



            As vezes as pessoas fazem questão da moral, mas se esquecem da fé que está acima da moral. Portanto, é a fé católica que tem a primazia no ensino da igreja, para depois receber o ensino da moral quer dizer, das leis que vão reger a nossa conduta.



            Depois da revolução, os padres em todos os países onde era instalado o regime revolucionário, eles eram proibidos de pregar os dogmas da fé e só podia empregar a moral.



            É interessante que a partir daí começou esse costume de fazer com que a religião se torne simplesmente um sistema moralista. Kant, no século XVIII dizia que a religião não serve para outra coisa, senão para ensinar aos homens quais devem ser suas condutas.



            Tudo isto está coligado. Segundo essa tradição talmudista o mundo está dividido entre os judeus e o resto da humanidade. Os judeus seriam o povo sacerdote que vai fazer a mediação entre as pessoas normais e Deus. Eles têm outras obrigações além do resto das pessoas, da humanidade em geral. Porque eles têm essas outras obrigações? Por que têm relacionamento direto com Deus, enquanto que nós temos simplesmente uma impressão de Deus. Nós estaríamos ali fazendo simples devoções, atos de fé naquele Deus único, mas nós não teríamos a possibilidade de orar a Deus diretamente como fazem os judeus, que são os mediadores.



            Confesso que sintonizo com o pensamento do Papa Francisco. Também eu creio em Deus que não é exclusivamente católico. Ele é o Criador de tudo que existe, a Natureza plena, os multiversos, os planos materiais e espirituais. Entendo que Jesus Cristo é uma personalidade separada de Deus, mas bem sintonizada com Ele, assim como eu procuro fazer essa sintonia cada dia mais forte. Como Jesus foi enviado pelo próprio Deus, que era tratado por ele, Jesus, constantemente como Pai, procuro seguir suas lições contidas no Novo Testamento. Por esse motivo também o considero como Mestre.



            Por esse motivo também entendo que o Deus único deve ser adorado e respeitado por todos os homens, independente de qual religião eles pratiquem, desde que procurem fazer a Sua vontade enquanto expressão do amor incondicional.



            Mas esta é a minha opinião enquanto filho de Deus, que tenta fazer Sua vontade conforme ensinado pelo Cristo, e que por pensar assim me considero excluído da Santa Igreja Católica, por não aceitar os seus dogmas e acreditar e praticar ações condenada por ela, como é o caso de aprender com espíritos de bagagem moral superior e que já se encontram no plano espiritual interagindo conosco, conforme está bem esclarecido na doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec, no livro primeiro que ele publicou, “O Livro dos Espíritos”.



            O Papa por pensar dessa forma, também deveria se sentir excluído da Santa Igreja Católica, não deveria ter aceito o encargo que a eleição que os seus colegas cardeais lhe indicou. Como bem conhecedor de toda a trajetória da Igreja Católica Apostólica Romana, deve saber o quanto seu pensamento desvia do que pensa a Igreja que ele agora representa. Seria mais digno que ele pedisse antes de assumir o cargo, a saída da Santa Igreja e explicasse de forma transparente os seus motivos. Dissesse que não poderia assumir a postura de pai dentro da Igreja, que é considerada a mãe e que tem todos os crentes como filhos. Como é que esse pai iria respeitar os princípios desta mãe, se ele não pensa mais como ela? Se cada decisão que ele toma de acordo com sua consciência, o que é correto, mas é interpretado pelos filhos como um abuso à personalidade da mãe?



            Para acabar com esta crise que tomou conta da Igreja Católica, é importante que este pai faça um reexame de consciência e volte a respeitar os princípios da mãe, caso não seja possível, que peça o divórcio, deixe a condição de Papa, de pai, como fez o seu antecessor. Deixe que outro cardeal mais sintonizado com os princípios da mãe assuma o papado e traga de volta a harmonia no seio da Santa Igreja. Mesmo que não me considere dentro dela, justamente por isso, por querer seguir a minha consciência, mas tenho o maior respeito por ela e por sua luta milenar no enfrentamento das trevas que querem dominar a humanidade.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 07/02/2022 às 21h46