Sempre é bom entender os conceitos que estão por trás da atual crise da Igreja Católica. Irei transcrever os principais trechos da palestra do Frei Tiago de São José, publicada no Youtube em 29-01-2022, com o título “O pacto que Francisco assinou: Noachismo e a Nova Religião Mundial, com 39 mil visualizações em 03-02-2022. Vejamos...
Esse é o resumo do documento. Tudo que eles querem fazer é mostrar o papel das religiões na construção da paz mundial. Estamos bem no coração desta preparação para o advento do Anticristo, porque aqui está o plano de governo dele. A paz mundial e o papel das religiões para construir esse mundo maravilhoso. Que paz, que harmonia nós vamos ter, pois ao final de contas nós não temos o pecado original, nós não temos nada a purificar, a confessar, nós não temos uma revelação de Cristo a seguir. Nós só temos sentimentos religiosos, e esses sentimentos religiosos são bons, são legítimos. Vamos nos abraçar, sejamos irmãos e tudo está resolvido.
Essa é a maneira mais sutil e mais discreta que eles podiam ter para extinguir todo catolicismo.
“De repente, a destruição virá sobre eles, como as dores de parto chegam à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão.” (Tessalonicenses 5,3)
Por isso o Rabino Mendel começou já na década de 80 uma campanha para que as pessoas aceitassem os 7 preceitos de Noé, conforme estão descritos na Torá. Com isso aumentou consideravelmente, sem aumentar o número das pessoas que aderem a essa posição, a esse desejo de instalar a religião universal. Defendem que o Noachismo é a única e eterna religião dos antigos, ou seja, daqueles que não nascem judeus.
Esse Noachismo se trata de uma religião que vai elevar o cristianismo à sua mais perfeita e última evolução. Eles mudaram de estratégia. No começo, aqueles que não aceitavam Cristo e que redigiram o Talmud, perseguiam com todas as forças os cristãos. Mas quando eles perceberam que o cristianismo tinha se tornado uma grande potência e que as pessoas no mundo inteiro tinham essa devoção e esse amor a Cristo, então ele disseram, “vamos aproveitar o amor e a devoção que eles têm a Cristo, mas vamos transformar o cristianismo no Noachismo. Porque eles podem continuar amando Cristo, desde que eles considerem que não é preciso adotar os dogmas da Igreja Católica. Basta seguir uma moral básica e se submeter a esses preceitos simples formando essa religião universal junto com as outras religiões.
Foi assim que o Noachismo foi descrito como a perfeita evolução do cristianismo:
“O Noachismo é a verdadeira, única e eterna religião dos gentios: se trata de uma religião que vai elevar o cristianismo à sua última evolução.” (Rabino Elia Benamozegh).
É nisso que acreditam aqueles que fazem a religião do Vaticano II que agora chegou na sua plenitude com Francisco. Isso é muito mais útil ao judaísmo do que fazer com que todos os povos pagãos se tornem judeus, porque eles não querem a conversão das pessoas ao judaísmo, mas que as pessoas estejam numa religião de segunda classe, submetidos ao judaísmo.
É importante a visão de quem está de fora dessas igrejas tradicionais, como eu e muitos dos meus leitores, acredito. A ideia dos judeus com essa nova religião mundial serve para anular o crescimento do catolicismo em direção à universalidade. Ele pode crescer, mas está subjugado pelo Noachismo, a estratégia dos judeus para manter o crescimento do catolicismo subjugado a eles. A Santíssima Trindade deixa de existir, Jesus não será mais considerado como Deus, como uma parte da Trindade. Será um simples profeta como foram os que o anteciparam.
O Papa e a maioria do Clero acreditam que fazendo assim como os judeus querem, estão fazendo a vontade de Deus, estão fazendo evoluir o Cristianismo como nunca aconteceu. Não percebem a razão que as críticas que eles recebem têm o objetivo de alertar para o desmanche da Igreja.
É isso que vejo com clareza quando faço a reflexão de tudo que é dito. Portanto, mesmo de fora da Igreja Católica, fico a torcer que os tradicionalistas consigam evitar a anulação da Igreja, diluída nessas ações que lentamente retiram o Cristo de sua posição de Filho de Deus e governador espiritual do nosso planeta.