Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.
- No momento da morte nós morremos de verdade ou algo mais acontece?
- Não há ninguém no planeta que não queira saber se há vida após a morte.
- Qualquer que seja a consciência que temos nesta vida, ela já existia em uma vida anterior (reencarnação).
- Ele disse: “Mãe, preciso dizer uma coisa. Acho que eu era outra pessoa.”
- Quem já teve uma experiência de quase-morte? Tem muita gente morta aqui. Bem-vindos!
- Tivemos que repensar tudo que acreditávamos sobre a morte e sobre morrer.
- Sempre houve fantasmas na história e até hoje relatamos suas aparições.
- aos espíritos da mansão, nos ajude a conectar mais profundamente com o seu mundo.
- Há uma criança no outro lado ligada a você? – Tem.
- Há coisas que a ciência não pode provar. Mas não significa que elas não aconteçam.
- Literalmente, eu sinto que ele está comigo agora.
- Eu podia sentir o meu espírito saindo do corpo.
- Como seria bom saber que existe vida após a morte?
Nós sentimos a realidade com os cinco sentidos que possuímos. Isto é o que nos conecta com o mundo material de forma rotineira. Tudo que acontece fora desses cinco sentidos é colocado em dúvida a sua existência. E isso é necessário, pois podemos construir sensações que estão fora da realidade da vida. Acontece com quadros de psicose presentes nos pacientes psiquiátricos. O que eles dizem sentir, perceber, não pode ser constatado por nenhuma outra pessoa, presente no mesmo espaço onde está se desenvolvendo o fato alegado. São informações fora da prática empírica e que não obedece a lógica. Também existem os embusteiros querendo se beneficiar de supostos poderes espirituais, deturbando a verdade, criando falsas narrativas e enganando as pessoas mais crédulas.
No entanto, existem relatos de pessoas sérias, que não têm interesse financeiro ou de qualquer forma nas sensações e percepções abstratas que dizem acontecer consigo.
A nossa posição enquanto expectador e consumidor da informação é de critica racional. Esta pessoa que relata esses dados fora do contexto da ciência, do materialismo, é digna de confiança? É pessoa que possui sanidade mental suficiente para informar uma realidade subjetiva dentro de sua realidade íntima?
Caso a pessoa seja digna de confiança, que não é portadora de doença mental, então devemos usar a nossa racionalização dentro dos paradigmas de vida que possuímos, para enquadrar ou rejeitar o relato como verdadeiro ou não. E qual o tipo de verdade que ela está nos conduzindo, abrindo novas veredas existenciais e conscienciais.
Este é o trabalho que devemos ter com frases como estas que foram colocadas no início desta série. É o trabalho reflexivo que iremos desenvolver que irá burilar os nossos paradigmas, para evitar que fiquemos estagnados em posições dogmáticas onde a verdade não possa penetrar.