Sióstio de Lapa
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Meu Diário
28/03/2022 00h01
A ÚLTIMA CRUZADA (09) – ORDEM DE CRISTO

            Vou fazer este trabalho de resgate da nossa História, transferindo para este espaço o documentário produzido pela Brasil Paralelo, publicado em 20 de setembro de 2017, com a participação de diversos convidados que colocam suas opiniões, como forma de contribuir para o burilamento de nossas consciências quanto a Verdade.



            Após a prisão dos Templários na França, o papa Clemente V solicitou a Dom Dinis que fizesse o mesmo com os Templários portugueses. O rei não atendeu o pedido do Papa.



            O único país que não atendeu a essa bula de maneira contundente, foi Portugal.



            Portugal reconhece o valor da Ordem, e dá salvo-conduto e abrigo.



            O legado de Dom Dinis, fundador da Universidade de Coimbra, talvez nenhum ato tenha sido mais impactante do que a hábil manobra política que entraria para a história.



            Quando foi extinta a Ordem dos Templários, infelizmente, o rei de Portugal requisitou que a Ordem continuasse em Portugal. Porque os cavaleiros Templários eram grandes defensores da fé, e as Cruzadas na Terra Santa, etc.



            O rei de Portugal, Dom Dinis, se apressa em criar novas ordens e pedir ao Papa que transfira os bens dos Templários para o seu governo, o governo dessas Ordens.



            Então, o rei Dom Dinis criou a Ordem de Cristo. Os Templários permanecem em Portugal, mas com o nome de Ordem de Cristo.



            A firme postura do rei de Portugal, levou o Papa a incluir uma cláusula em sua bula, abrindo exceção para Portugal e seus aliados sobre a transferência dos bens da Ordem.



            Aqui se explica um monte de coisas de nossa história. Como é que um país tão pequeno como Portugal, avançou e se tornou um grande conquistador dos mares. Como é que esse país de repente formava os maiores navegadores da terra por um bom período.



            Este corpo de elite, resolveu uma necessidade vital para a consolidação e fortalecimento do Estado Português. Integrada com a esfera política da coroa, alargaria os horizontes do reino de Portugal pelos mares.



            Parece que o gerenciamento da humanidade a partir do plano espiritual operou para deixar Portugal numa situação privilegiada frente as outras nações da Europa. Mas para isso acontecer tinha que existir as pessoas que assumissem as tarefas que fossem necessárias. Desde os guerreiros retomando o território dos muçulmanos, os reis sendo firme na manutenção das Cruzadas sob o novo nome de Ordem de Cristo garantindo que os recursos ficariam no reino português e as escolas de navegação formando os grandes navegadores que terminaram apontando em nossa terra com o brasão da cruz cristã impressa nas velas de seus barcos.



            Desde o início da sua descoberta, o Brasil foi coberto pela influência da Igreja Católica, rezando missas e catequisando os silvícolas. Hoje, a doutrina espirita que rege o Espiritismo, que recebe o intercâmbio das inteligências extrafísicas, passam a informação que o Brasil está destinado a ser “a Pátria do Evangelho e o Coração do Mundo”.



            A história mostra com clareza esse desiderato espiritual de encaminhar a humanidade para a construção do Reino de Deus, a partir da encarnação de Jesus Cristo para desempenhar sua missão de ensinar sobre o amor. Cabe a nós aqui no Brasil levantar as pessoas que são necessárias em cada setor estratégicos. Talvez o Bolsonaro deva ser um deles.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/03/2022 às 00h01