Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.
- Minha experiência começou numa quarta à noite. No dia seguinte era o Dia de Ação de Graças. Estávamos instalando cabos elétricos nos postes com um caminhão com cesto aéreo. Pensamos que seria mais rápido se eu ficasse no cesto, e ele manobrasse o caminhão de poste em poste. Bati na lateral do cesto e quebrei as costelas do lado direito. Fui parar no Pronto-Socorro. Me deram um remédio para dor que tinha algum componente anti-inflamatório ao qual sou alérgico. Então, meus pulmões pararam de funcionar, parei de respirar e tive um infarto. Tinha um túnel, mas não da forma como normalmente é descrito. Eu meio que caí nele. Só vi cores ao meu redor, às quais me integrei completamente. Eu ouvia as cores falando comigo. Milhões de vozes. Conversando. Quando olhei para baixo eu vi o oceano. E aí notei um homem com água até os joelhos. De repente ele se virou e... maior surpresa da minha morte, da minha nova vida, foi que o homem era o meu pai. Eu e meu pai tivemos uma relação muito difícil. Não nos abraçávamos. Então, quando ele morreu, senti remorso e me arrependi do fato de nunca termos dito que nos amávamos. Eu olhei para ele naquele espaço e disse: “Meu Deus. É a minha oportunidade. A chance de fazer as pazes com meu pai.” Algo que não pude fazer em vida. Então, nos abraçamos. E dissemos que nos amávamos. Isso mudou a minha vida de muitas formas. Saber que ele se importava. Que ele me amava. Ele me abraçou, depois me soltou e olhou para mim. Ele disse: “José você precisa voltar.” Eu pensei: “Está brincando? Eu gosto daqui. É ótimo. Não quero voltar.” E ele me disse: “Não, você precisa voltar.” Embora eu não quisesse, chegamos a um tipo de acordo. Concordamos que na minha hora, ele viria me buscar, e eu disse: “Parece um bom negócio. Aceito.” E eu voltei. Senti que estava sendo puxado e voltei para meu corpo. Quando eu encontrei o meu pai do outro lado, eu percebi que as vezes não conseguimos dizer algo aqui, mas teremos essa oportunidade em outro lugar. Ter essa oportunidade realmente curou o meu espírito. Antes eu estava só passando pela vida. Não estava vivendo. Não estava vivo. Obrigado (aplausos).
São relatos de forte impacto como este que nos leva obrigatoriamente a refletirmos sobre a vida depois do corpo físico. Não é possível que todas as pessoas que dizem relatos parecidos estejam todos enganados ou mentindo. Mesmo porque isso parece fazer conexão com todos os eventos registrados na história, quando na nossa própria história do Brasil, seres da dimensão espiritual dão o toque necessário para que nossa caminhada não se perca em direção a meta divina, mesmo que exista no caminho tantos obstáculos, de pessoas ignorantes e que se guiam pelos instintos materiais em busca de poder e riqueza, tudo efêmero. É mais inteligente que nós façamos as devidas conecções racionais, aprendamos e entendamos sobre nossa história, sem preconceitos ou falsas narrativas, e aperfeiçoemos nossa caminhada em direção ao Criador.